Final Fantasy 7 Rebirth | O que você precisa saber antes de jogar

Final Fantasy 7 Rebirth é um dos jogos mais esperados de 2024, mas mesmo com todo o hype em torno do lançamento, o título ainda demanda certa preparação para poder aproveitar tudo o que tem para oferecer. Basicamente, os jogadores precisam fazer o seu dever de casa antes de partir na nova jornada de Cloud, Tifa e Aerith contra Sephiroth.

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Justamente por ser o capítulo intermediário de uma trilogia, os jogadores precisam estar cientes do que veio antes da mesma forma que vão ter que se preparar para entender algumas mudanças feitas pela Square Enix dentro da história e da proópria lógica desse universo. Assim como aconteceu com FF7 Remake, em 2020, até mesmo os fãs de longa data do clássico dos RPGs vão ter que se acostumar a algumas novas ideias, conceitos e rumos.

Nós já jogamos o game e trazemos algumas informações do que você precisa ir atrás antes de começar a sua campanha e entender perfeitamente a grande bagunça feita Naoki Hamaguchi, Tetsuya Nomura e Yoshinori Kitase prepararam para os jogadores.


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3. Ainda não conta a história inteira

O projeto do remake de Final Fantasy 7 era bastante aguardado pelos fãs, que viram a sua primeira parte ser lançada para o PS4 em 2020. Porém, ali já ficou bastante claro que o trabalho de adaptar todo o jogo da Square Enix seria longo, pois ele cobria apenas o trecho inicial da trama.

Com FF7 Rebirth, a empresa cobre mais um trecho considerável da história, porém, deixou uma boa porção para o seu capítulo final. O novo jogo que chega ao PlayStation 5 no dia 29 de fevereiro começa após a saída de Cloud e companhia de Midgar, como vimos no jogo anterior. E já sabemos que ele se estende até um ponto crucial da trama toda, mas ainda bem longe de sua conclusão.

Em setembro de 2023, Yoshinori Kitase revelou que, apesar de algumas mudanças, a trama do jogo vai até o templo dos Antigos, terminando a história em um momento bem importante. Se você jogou o game original, sabe exatamente do que ele está falando — assim como também sabe que há uma enorme parcela ainda a ser explorada no terceiro jogo, que não tem data para ser lançado.

2. Tem que jogar o Remake antes

 

Mesmo seguindo bastante a história do Final Fantasy 7 original, o que poderia engrandecer a experiência, talvez a melhor saída seja focar em jogar apenas o Remake lançado em 2020. Apesar de ser bem interessante ter noção do que vai acontecer, Rebirth segue alguns rumos inesperados, que fazem mais sentido se você tiver apenas a primeira parte em mente.

Sendo assim, não revisitar o jogo original e ver o Remake como uma versão completamente nova da história pode ser uma boa saída para a experiência parecer mais completa, por mais estranho que pareça. Como falamos em nosso review, FF7 Rebirth expande vários elementos do jogo original, como era esperado, então prestar mais atenção no projeto do remake e evitar comparar tudo com o título de 1997 pode ser a melhor saída.

Isso não significa invalidar o que conhecemos do jogo original, mas estar aberto a entender (e a aceitar) que trata-se de uma releitura. Desde o game de 2020, está claro que o ideal é desapegar do preciosismo e da nostalgia, abraçando a ideia de que estamos olhando para uma outra versão do clássico.

Da mesma forma, quem não jogou Final Fantasy 7 Remake deve evitar partir para Rebirth apenas com as informações e memórias que tem do FF7 de PlayStation. As mudanças que já apareceram na primeira parte e mais as outras que se desenrolam no novo jogo exigem esse contexto bastante específico.

Rebirth até tem um breve resumo do jogo anterior no seu menu principal, mas jogá-lo em sua totalidade trará a melhor experiência aos jogadores.

1. Vá atrás de Crisis Core

A Square Enix não tentou esconder a importância de Zack Fair em Final Fantasy 7 Rebirth, colocando o personagem na capa do jogo, ao lado de Cloud e Sephiroth. O SOLDIER tinha uma participação na história do game original, mas ganhou mais destaque anos depois, com o lançamento de Crisis Core: Final Fantasy 7, para o PSP.

 

Nesse jogo, Zack tem papel de protagonista, mostrando o seu passado e seu relacionamento com Sephiroth, Cloud e Aerith. Por anos, o título ficou preso no PSP, mas entre o lançamento do FF7 Remake e FF7 Rebirth, teve uma remasterização que chegou ao PC, Xbox One, Xbox Series S/X, PS4, PS5 e Nintendo Switch.

O timing do lançamento já deixava claro a importância que o passado de Zack teria no novo game. Isso sem falar da própria cena final do Remake, que já mexe em muita coisa que os próprios fãs já conheciam e que certamente vai plantar muitas dúvidas na cabeça de quem está chegando agora.

Sendo assim, caso você queira começar Rebirth entendendo bem quem são todos os personagens, talvez seja uma boa ir atrás de Crisis Core: Final Fantasy VII Reunion. Outra dica que pode ajudar, embora exija um pouco mais de esforço, é conferir o game mobile Final Fantasy 7: Ever Crisis, lançado para Android e iOS e que serve como uma grande versão atualizada do RPG clássico. Ele não muda muita coisa da história, mas faz algumas conexões que não existem no jogo de PlayStation que são úteis na nova versão.

Final Fantasy 7 Rebirth será lançado para PS5 no dia 29 de fevereiro.

Leia a matéria no Canaltech.

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