A Fábula do Galo Justo e da Serpente Sibilante

Em uma vasta fazenda chamada Brasil, onde cada criatura dependia do gás mágico para cozinhar e aquecer seus lares, viviam dois senadores animais: o Galo Justo, chamado Laércio, e a Serpente Sibilante, chamada Rogério.
O Galo Justo era conhecido pela sua voz poderosa e clara, que ressoava sobre a fazenda quando ele via algo errado. Ele não gostava de injustiças e se preocupava com todos os animais que, dia após dia, pagavam muito caro pelo gás mágico, controlado por um Leão imponente chamado Petrobrás. O Leão era sábio, mas possuía garras afiadas e gostava de manter o gás sob seu comando, mesmo que isso significasse que todos os outros animais tivessem que sacrificar boa parte do que ganhavam para ter acesso a ele.

Um dia, o Galo Justo subiu no galinheiro mais alto e propôs algo ousado: “Vamos distribuir o poder sobre o gás mágico! Se mais animais puderem ajudar a trazê-lo para a fazenda, o preço vai cair, e todos teremos uma vida melhor.”

Os animais se animaram com a ideia do Galo Justo, pois estavam cansados de pagar preços altos para aquecer suas tocas e cozinhar suas refeições.

Mas a Serpente Sibilante, que havia feito amizade com o Leão e se aproveitava dessa relação, desceu do galho onde estava enrolada e, com sua voz sedutora, sibilou para os animais: “Se permitirmos que outros tragam o gás mágico, o Leão pode abandonar nossa fazenda! E então, quem nos protegerá? Quem trará o gás?”

Os animais ficaram confusos, pois sabiam que o Leão era poderoso. Mas o Galo Justo não se deixou abalar. Ele bateu suas asas e proclamou: “Isso não passa de uma ameaça vazia! O gás mágico não é só do Leão; ele vem das profundezas da fazenda, e todos temos o direito de usá-lo! Além disso, conversei com o Cervo, que representa o Ministério das Minas e Energia. Ele também acredita que precisamos de mais liberdade e opções!”

A Serpente, sem perder a compostura, continuou a sibilância: “O Leão só quer o bem da fazenda, Galo Justo. Quem é você para dizer o contrário?”

Mas os animais começaram a perceber a verdade: o Galo Justo queria trazer mais equilíbrio e acesso ao gás para todos, enquanto a Serpente parecia interessada em proteger apenas o poder do Leão. “Precisamos de competição,” clamaram alguns. “Chega de reinado absoluto sobre o gás mágico!”

Com o apoio do Galo Justo, outros animais começaram a se organizar. Houve discussões sobre quem poderia ajudar a trazer o gás, e o próprio Galo continuava a trabalhar para que cada um tivesse sua justa parte. Os animais perceberam que a Serpente estava apenas repetindo as palavras do Leão, que, no fundo, só queria garantir seu controle sobre o gás mágico.

No fim, o Galo Justo foi aclamado como um herói por sua coragem e por dar voz aos animais da fazenda. Ele trouxe uma nova esperança de dias melhores e mais justos, enquanto a Serpente Sibilante, desacreditada, rastejou de volta para sua toca, onde o sibilo de suas ameaças já não encontrava mais ouvidos atentos.

E assim, com um canto de liberdade e um sonho de igualdade, a fazenda Brasil começou a trilhar seu caminho para que todos pudessem, enfim, desfrutar do gás mágico sem o peso da opressão.

 

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