Helicóptero encontra barraca e mochila que podem ser de homem desaparecido no Pico Jurapê

As buscas pelo homem desaparecido no Pico Jurapê, em Joinville, chegaram ao sexto dia com novas pistas. Durante sobrevoos nesta quarta-feira (13), o helicóptero Águia, da Polícia Militar, localizou indícios que podem pertencer a Bruno Rogério Corrêa, de 29 anos. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar, os objetos encontrados foram uma barraca e uma mochila.

Objetos foram encontrados nesta quarta-feira (12) durante sobrevoo  - CBMSC/Divulgação/ND

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Objetos foram encontrados nesta quarta-feira (12) durante sobrevoo – CBMSC/Divulgação/ND

Há suspeita de que sejam do homem desaparecido em trilha no local  - CBMSC/Divulgação/ND

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Há suspeita de que sejam do homem desaparecido em trilha no local – CBMSC/Divulgação/ND

Com base nessas novas evidências, as buscas foram intensificadas na região do pico. As equipes, que contam com o apoio do GRM Joinville (Grupo de Resgate em Montanhas e Áreas Remotas), têm realizado sobrevoos com drones equipados com câmeras térmicas. Varreduras com cão farejador também acontecem nas áreas adjacentes, e, apesar do terreno íngreme e de difícil acesso, operações com rapel também estão previstas.


Helicóptero sobrevoou região onde homem está desaparecido – Vídeo: CBMSC/Divulgação/ND

Como Bruno desapareceu no Pico Jurapê?

Bruno, que é natural de Itajaí, partiu pedalando rumo a Joinville com o objetivo de chegar ao cume do Pico Jurapê. Ao chegar na cidade, ele enfrentou um contratempo: o pneu da bicicleta furou. Sem alternativas, deixou a bicicleta e seguiu a pé pela área urbana até alcançar o início da trilha para o pico.

Buscas chegaram ao 6º dia – Vídeo: CBMSC/Divulgação/ND

Já no trajeto, Bruno fez contato com familiares para informar que havia chegado ao cume, mas estava desorientado e sem conseguir encontrar o caminho de volta. Ele entrou em contato também com os Bombeiros Voluntários de Joinville e com o GRM e relatou a situação.

Em ligação com um integrante do GRM, Bruno explicou que sua bateria estava baixa, que havia se ferido após uma queda e que não conseguia localizar a trilha de retorno. O resgatista instruiu Bruno a permanecer no local, desligar o celular para economizar bateria e combinou um horário para retomar o contato, informando que uma equipe de resgate estava a caminho. Bruno chegou a enviar sua localização via WhatsApp.

No entanto, ao tentarem nova ligação momentos depois, o celular de Bruno já estava sem bateria. A equipe de resgate foi ao ponto indicado pela localização enviada, mas não encontrou Bruno.

Desde então, diversas equipes especializadas em resgate em áreas montanhosas foram mobilizadas, mas ainda não obtiveram êxito nas buscas. Segundo os bombeiros, as trilhas da região apresentam dificuldades extremas, com elevações que chegam a 1.200 metros de altitude, exigindo escalada em alguns trechos.

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