Cérebro “rejuvenesce” até quatro anos logo após exercício, diz estudo

Não faltam estudos que mostram como os exercícios físicos são capazes de prevenir o Alzheimer e as doenças que levam ao declínio cognitivo. Entretanto, pesquisadores americanos descobriram que os benefícios de longo prazo das atividades também se traduzem em melhorias mais imediatas para o cérebro.

O estudo feito por médicos da Universidade de Penn State revelou resultados além do que eles esperavam: o cérebro de quem tinha se exercitado até três horas antes da realização dos testes, mesmo em exercícios mais leves, como uma caminhada, tiveram resultados nos testes cognitivos condizentes com os de uma pessoa quatro anos mais jovem.

Como foi feita a pesquisa?

A pesquisa, publicada em outubro na revista Annals of Behavioral Medicine, foi feita com 204 voluntários que tinham entre 40 e 65 anos sem histórico de comprometimento cognitivo. O estudo acompanhou os dados de saúde dos participantes ao longo de nove dias.

Os voluntários entravam em um aplicativo seis vezes por dia, aproximadamente a cada 3,5 horas, e relatavam se desde o último check-in haviam feito atividades físicas e de qual intensidade: leve, moderada ou vigorosa.

Eles eram solicitados a jogar dois “jogos cerebrais” a cada visita ao app. Um era projetado para avaliar a velocidade do processamento cognitivo e o outro analisava a memória de trabalho (o indivíduo devia seguir uma ordem de tarefas).

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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficiente

De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentárias
Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como a musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga são indicadas para fortalecer ossos e músculos
Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, auxilia no aumento da energia, e melhora o humor e o sono
Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por, ao menos, meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetes
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Exercícios que fortalecem os ossos e os músculos são essenciais para evitar doenças e demais problemas de saúde. Além de melhorar o equilíbrio, exercitar-se ao menos duas vezes por semana é um dos segredos para prolongar a expectativa de vida e envelhecer melhor

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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficiente

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De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentárias

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Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como a musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga são indicadas para fortalecer ossos e músculos

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Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, auxilia no aumento da energia, e melhora o humor e o sono

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Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por, ao menos, meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetes

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A massa muscular e óssea do corpo humano atinge o pico antes dos 30 anos. A partir dessa idade, começa um decaimento natural, ou seja, indivíduos que começam a se exercitar na juventude terão aumento da força óssea e muscular ao longo da vida

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Pessoas que se exercitam depois dos 30 anos reduzem a queda natural do corpo, conseguem preservar a força óssea e muscular e vivem muito melhor

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Exercício aumentou processamento do cérebro

O rejuvenescimento cerebral propiciado pelo exercício foi relacionado à prova de velocidade de processamento. Embora a memória de trabalho não tenha tido melhoria relevante nos resultados, o tempo de resposta diminuiu, o que reflete a alteração na velocidade de processamento.

“Ficamos mais lentos à medida que envelhecemos, tanto física quanto cognitivamente. A ideia aqui é que podemos neutralizar isso momentaneamente por meio do exercício”, explica o neurologista Jonathan Hakun, líder da investigação.

A melhora foi observada independentemente da atividade ser de menor intensidade, como passear com o cachorro ou fazer tarefas domésticas, ou de maior intensidade, como correr por horas.

As pessoas que relataram ser ativas com mais frequência experimentaram maiores benefícios de curto prazo em comparação com aquelas que praticavam menos exercícios em geral.

Os pesquisadores não têm certeza do que causa a melhora imediata na velocidade de processamento, mas acreditam que a maior oferta de sangue e as doses de hormônio lançadas pelo corpo após o exercício podem explicar o fenômeno.

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