Dois militares presos pela PF atuavam na segurança do G20 no Rio

Enviado especial ao Rio de Janeiro — A Polícia Federal prendeu na manhã desta terça-feira (19/11) quatro militares suspeitos de participar de uma organização criminosa que teria planejado um golpe de Estado em 2022 para impedir a posse de Lula e atacar o STF.

Segundo a PF, entre as ações planejadas pelo grupo havia um “detalhado planejamento operacional, denominado ‘Punhal Verde e Amarelo’, que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022” para matar os então presidente eleito Lula e seu vice Geraldo Alckmin.

Foram presos o general da reserva Mario Fernandes os tenente-coroneis Helio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra Azevedo e Rafael Martins de Oliveira. Todos eram ligados às forças especiais do Exército, os chamados “kids pretos”, e foram detidos no Rio de Janeiro.

A coluna apurou com fontes da PF que dois desses militares da ativa estavam trabalhando na segurança da cúpula dos chefes de Estado do G20, evento que conta com a participação de Lula e outros líderes mundiais, como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

De acordo com as fontes da PF envolvidas na operação, esses dois militares tinham sido convocados para atuar na Garantia da Lei e da Ordem (GLO), quando militares assumem a segurança de um evento. A operação da GLO foi autorizada por Lula e vai durar até a quinta-feira (21/11).

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