Vaticano remove menino Jesus com lenço palestino do presépio após pressão de Israel sobre o Papa

Vaticano – O Vaticano retirou o menino Jesus com um keffiyeh, lenço associado à resistência palestina, do presépio exposto na Sala Paulo VI.

A decisão ocorreu após críticas da comunidade judaica e cobranças de autoridades israelenses.

A inclusão do lenço, adicionada “de última hora” segundo o Vaticano, gerou reações negativas. A obra, criada por artistas palestinos de Belém, na Cisjordânia ocupada, buscava destacar as origens da terra natal de Cristo.

Reações da comunidade judaica

O presidente da Federação da Amizade Hebraico-Cristã da Itália, Marco Cassuto Morselli, manifestou desconforto com a escolha estética. Ele afirmou que a representação causou “desconcerto”. Já o rabino-chefe de Gênova, Giuseppe Momigliano, descreveu o episódio como “particularmente inquietante” por ignorar a herança judaica de Jesus.

Posicionamento do artista palestino

O curador do presépio, Taisir Hasbun, explicou que o objetivo era dar voz à comunidade de Belém, cidade que simboliza o nascimento de Cristo.

Em entrevista ao Vatican News, ele destacou: “É uma forma de fazer com que os visitantes saibam da nossa existência”.

Pressão de Israel sobre o Vaticano

Israel criticou a postura do Papa Francisco no último sábado, dia 20. Representantes israelenses acusaram o pontífice de adotar “dois pesos e duas medidas” ao tratar os conflitos em Gaza e o tema do presépio.

Entenda o caso: Polêmica no presépio do Vaticano

  • Mudança no presépio: Menino Jesus com lenço palestino foi retirado.
  • Obra palestina: Criada por artistas de Belém, na Cisjordânia.
  • Reações negativas: Comunidade judaica apontou insensibilidade à herança judaica de Cristo.
  • Pressão israelense: Acusações de postura parcial do Papa sobre conflitos em Gaza.
  • Justificativa do artista: Presépio visa dar visibilidade à comunidade de Belém.

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