Tarifa zero para mães, CEUs e UPAs: as metas de Nunes para 100 dias

São Paulo — A gestão do prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), apresentou uma lista de obras, projetos e ações que pretende tirar do papel ao longo dos 100 primeiros dias do segundo mandato do emedebista à frente da Prefeitura de São Paulo.

Entre as entregas, estão promessas de campanha como a entrega do Centro Municipal para Pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (Centro TEA) e o programa Mamãe Tarifa Zero.

As principais obras que o município promete entregar no período incluem três Centros Educacionais Unificados (CEUs), três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) — Sacomã, Lapa e Augusto Gomes de Mattos — e três Unidades Básicas de Saúde (UBS) — Real Parque II, Reserva Raposo e Arriete.

Os CEUs prometidos ficam todos na zona leste: em Ermelino Matarazzo, Cidade Líder e Jardim Imperador.

Outra obra prometida para ser entregue nos primeiros meses da gestão é o corredor de ônibus da avenida Imirim, na zona norte, previsto inicialmente para outubro do ano passado. O investimento é de R$ 71,8 milhões e as intervenções cobrem um trecho de 4,6 km entre as avenidas Deputado Emílio Carlos e a Alameda Afonso Schmidt.

Mamãe Tarifa Zero

Nunes promete tirar do papel no início do segundo mandato o programa Mamãe Tarifa Zero, que prevê dar transporte gratuito para mulheres que levam e buscam os filhos em creches municipais. Segundo a prefeitura, os detalhes do programa ainda serão definidos pela Secretaria Municipal da Educação.

O Mamãe Tarifa Zero foi uma promessa de campanha do prefeito, que usou o passe livre aos domingos, instituído por sua gestão, como uma das principais plataformas na disputa pela reeleição.

Na primeira reunião realizada pelo prefeito com o novo secretariado, onde foram apresentadas as ações prioritárias para os primeiros cem dias, o Mamãe Tarifa Zero não estava no plano apresentado inicialmente à equipe, mas foi incluído posteriormente pela equipe da prefeitura.

Moradias

No encontro, Nunes afirmou ainda não querer aumentar o valor do auxílio aluguel para pessoas em situação de vulnerabilidade, mas investir na construção e entrega de moradias.

“Eu já havia feito na minha primeira gestão o aumento de R$ 400 para R$ 600, no caso da remoção de áreas de risco, em que a pessoa está lá e a gente tira na hora. Nas outras situações, a gente pede para a pessoa sair e oferece o auxílio. A prefeitura não vai ficar pagando aluguel para as pessoas. Damos um auxílio. A nossa política pública é para entregar moradias”, afirmou o prefeito.

Nos objetivos para os 100 primeiros dias de gestão, a prefeitura afirma que vai entregar 981 unidades habitacionais e fazer a regularização fundiária em 58 áreas do município.

Entre os principais decretos e projetos de lei previstos, estão a assinatura do contrato de concessão do novo Parque Campo de Marte e o início do pagamento do subsídio para os lojistas atingidos pelo incêndio do Shopping 25 de Março, no Brás.

A gestão municipal também deverá assinar contratos de empréstimo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para investimentos na educação e para a eletrificação da frota de ônibus municipais. A gestão ainda promete substituir cerca de 215 veículos a diesel por veículos elétricos nos primeiros meses do ano.

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