Países ampliam sanções contra a Venezuela após posse de Maduro

Horas após a posse de Nicolás Maduro para seu terceiro mandato, a comunidade internacional reagiu a aplicou novas sanções contra autoridades da Venezuela. A cerimônia que concretizou a polêmica vitória do líder chavista, acusado de fraude eleitoral, aconteceu nesta sexta-feira (10/1).

Eleição provocou nova crise no país

  • Nicolás Maduro, no poder há doze anos, disputou as eleições presidenciais da Venezuela no último ano contra Edmundo González.
  • O pleito foi marcado por incertezas, e seu resultado não foi reconhecido por grande parte da comunidade internacional. A principal queixa é de que dados que comprovem a vitória do líder chavista não foram divulgados. 
  • Ainda assim, o herdeiro político de Hugo Chávez assumiu nesta sexta-feira (10/1) o Palácio de Miraflores para um novo mandato de seis anos. Ele fica no poder até o fim de 2030.

Até o momento, os governos dos Estados Unidos e Canadá, além da União Europeia (UE), anunciaram novas punições contra autoridades da Venezuela. Os nomes alvos das sanções têm ligações com o governo chavista, e vão desde ministros a autoridades policiais e militares.

Com a nova rodada de sanções que visam figuras ligadas ao atual governo, a comunidade internacional aumenta seus esforços na pressão contra Maduro, e do apoio à Edmundo González. 

O ex-diplomata, que disputou as eleições do último ano, é procurado pela Justiça venezuelana comandada pelo chavismo. Ele prometeu retornar à Venezuela para assumir a presidência do país na posse desta sexta, mas seu paradeiro segue desconhecido.

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