Babygirl: filme explora jogos de prazer e submissão sexual; entenda

Destaque nas redes sociais e nas premiações, o filme Babygirl (2024) é um drama com elementos de suspense erótico que acompanha Romy (Nicole Kidman). Ela é uma executiva bem-sucedida que, aparentemente, tem a vida ideal: um casamento perfeito com Jacob (Antonio Banderas) e duas lindas filhas.

Embora tenha uma vida sexual ativa dentro da relação, Romy lida com uma insatisfação e um desejo reprimido, que passa a ser explorado ao conhecer Samuel (Harris Dickinson), um estagiário muito mais jovem.

O desenvolvimento da trama mostra a descoberta de uma mulher empoderada que se liberta do papel de esposa ideal à medida que confronta suas verdadeiras necessidades: o de ser submissa.

A submissão, no âmbito da sexualidade e das relações, é um tema que desperta curiosidade e, muitas vezes, é rodeada de mitos e preconceitos. Quando abordada de forma saudável e consensual, pode ser uma experiência profundamente prazerosa e enriquecedora para aqueles que a exploram.

O desenvolvimento da trama mostra a descoberta de uma mulher empoderada que se liberta

“Em termos simples, a submissão é a disposição de ceder o controle em determinadas situações, seja física, emocional ou psicologicamente. É importante destacar que a submissão saudável é sempre voluntária e consensual, e não deve ser confundida com submissão em um contexto abusivo ou coercitivo”, explica a sexóloga Alessandra Araújo.

Como reconhecer o interesse em submissão?

O interesse pela submissão pode se manifestar de diversas maneiras. Segundo Alessandra, se você frequentemente se encontra imaginando cenários em que você cede o controle ou é dominado, pode ser um sinal de que a prática, que integra o universo BDSM, te atrai.

“Se você se sente excitado por relações em que há uma hierarquia clara e definida, a submissão pode ser algo a ser explorado, e o prazer em ser cuidado, além de, claro, a curiosidade. Se você sente curiosidade por experiências diferentes e desafiadoras, a submissão pode ser uma forma de explorar novas sensações”, reforça.

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Dá para ser submisso sem um dominador?

Alessandra salienta que não é necessário ter um parceiro que se identifique como dominador para explorar a submissão.

“A dinâmica de dominação e submissão pode ser explorada de diversas formas, com diferentes graus de intensidade, e com qualquer parceiro que esteja disposto e consentindo. O mais importante é que ambos os envolvidos se sintam seguros, respeitados e compreendam os limites um do outro”, diz.

Submissão e o universo BDSM

No contexto do BDSM, a submissão é um dos elementos-chave. Ela envolve a entrega voluntária do controle em um cenário sexualizado, com o objetivo de experimentar prazer e excitação.

“A submissão dentro do BDSM pode envolver uma ampla gama de atividades, desde fantasias e role-plays até práticas mais intensas, como bondage e disciplina”, acrescenta a especialista.

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