Governo de SP abre consulta pública sobre nova sede no centro

São Paulo  O projeto de mudança da sede administrativa do Governo de São Paulo para o entorno da Praça Princesa Isabel, no bairro Campos Elíseos, no centro, está sendo submetido à opinião pública por meio de uma audiência aberta nesta sexta-feira (24/1). As sugestões da população poderão ser feitas virtualmente no site oficial até o dia 26 de fevereiro. Também estão previstas duas reuniões, sem datas definidas, uma virtual e outra presencial.

Entenda o caso:

  • A consulta pública é obrigatória para viabilizar o projeto de Parceria Público-Privada (PPP) do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos);
  • Em agosto de 2024, o escritório de arquitetura Opera Quatro saiu vencendor do concurso para escolher o projeto arquitetônico da nova sede;
  • Em setembro do ano passado, a Secretaria da Justiça e Cidadania e cerca de 80 funcionários foram alocados para o Palácio dos Campos Elíseos, no centro.
  • A mudança foi primeiro passo na transferência da administração estadual para o local;
  • Porém, em janeiro de 2025, o governou adiou a transferência completa da secretaria para o final do ano.

Realocação de 22 mil servidores

O Palácio dos Campos Elíseos foi a sede do governo estadual por 52 anos, entre 1915 e 1967. O local abrigava o Museu das Favelas antes de passar por uma reforma para receber a gestão estadual. O museu foi transferido para o Largo Páteo do Colégio, onde ficava a secretaria.

 

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Edifícios de diferentes tipologias, dispostos em direções e alturas diversas, delimitam espaços que conectam ruas em numerosas direções

Na parte onde existem dois bens tombados na quadra 34 e está em frente a outros três haverá uma praça seca
Quadras 46/52
Conjunto de edifícios que  promova conexões urbanas, segundo escritório.
No dia 7 de agosto,  o projeto da Opera Quatro, escritório de arquitetura paulistano, conquistou o primeiro lugar no concurso para a construção da nova sede administrativa do governo de São Paulo.
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Projeto vencedor do concurso para o novo centro administrativo de São Paulo é assinado pelo arquiteto Pablo Basilio de Sá Leite Chakur, da Opera Quatro Arquitetura Ltda

Divulgação / Concurso Centro de SP

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Edifícios de diferentes tipologias, dispostos em direções e alturas diversas, delimitam espaços que conectam ruas em numerosas direções

Reprodução Ópera Quatro

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Na parte onde existem dois bens tombados na quadra 34 e está em frente a outros três haverá uma praça seca

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Quadras 46/52

Reprodução Ópera Quatro

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Conjunto de edifícios que promova conexões urbanas, segundo escritório.

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No dia 7 de agosto,  o projeto da Opera Quatro, escritório de arquitetura paulistano, conquistou o primeiro lugar no concurso para a construção da nova sede administrativa do governo de São Paulo.

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O projeto vencedor exibe calçadões, áreas verdes e áreas que integram pedestres entre os novos edifícios, além de salas com pufes

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Centro Administrativo do governo do estado de São Paulo: 288.000,00m²

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Já o novo gabinete do governo, que se localizará no entorno da Praça Princesa Isabel, no bairro do Campos Elíseos, centro de São Paulo, uma área total de 450 mil m², teve investimento de cerca de R$ 4 bilhões. Hoje, a sede oficial localiza-se no Palácio dos Bandeirantes, na zona oeste da cidade.

A mudança realocará, ao todo, 22 mil servidores que trabalham nos 60 prédios do governo estadual espalhados pela cidade, que se concentrarão na nova sede. O terreno alvo das intervenções incluí áreas construídas e espaços verdes, incluindo a Praça Princesa Isabel.

O governo Tarcísio (Republicanos) defende a revitalização como forma de recuperar a região central da cidade.

As cinco quadras mapeadas pelo projeto localizadas entorno da Praça Princesa Isabel — praça que foi tomada por dependetes químicos em 2022. Após a retirada dessa população do local, o local foi tranformado em parque municipal e cercado por grades.

Em abril de 2024, o Metrópoles consultou moradores da região em relação ao projeto, que prevê demolir edifícios da região para abrir espaço aos novos prédios do governo. A população, apesar de apoiar a revitalização do centro, reclamou da falta de informações sobre o tema. Muitos comerciantes locais afirmaram que não foram comunicados sobre a futura obra e possíveis demolições.

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