Textor aponta manipulação em 5 x 0 do Palmeiras sobre o São Paulo

Dono da SAF do Botafogo, John Textor voltou a apontar sua metralhadora de acusações contra o futebol brasileiro e para um alvo já recorrente: o Palmeiras. Após afirmar que o Alviverde foi beneficiado nos últimos dois anos, o cartola do time carioca afirmou que duas goleadas dos paulistas, sendo uma sobre o rival São Paulo também teriam sido manipuladas.

Após a acusação do cartola, assim como o Palmeiras, o São Paulo informou que acionará criminalmente John Textor.

Mais uma vez sem apresentar provas, Textor disse, em nota divulgada em seu site oficial e com auxílio de inteligência artificial, que dois jogos do Palmeiras nas últimas duas temporadas teriam sofrido interferências e tiveram seus resultados manipulados: Palmeiras 4 x 0 Fortaleza, em 2022 e Palmeiras 5 x 0 São Paulo, na temporada seguinte. O Alviverde foi bicampeão brasileiro em 2022 e 2023.

No comunicado, John Textor afirmou que cinco jogadores do Tricolor tiveram comportamentos e movimentos anormais em situações cruciais de gols. Confira a nota:

“A vitória de 5 x 0 do Palmeiras, que foi o começo de aparentemente uma retomada impossível (e agora histórica) sobre uma equipe do Botafogo que tinha um recorde de pontos do primeiro turno do Brasileirão, após 14 vitórias em 17 jogos, foi manipulada.

O jogo entre Palmeiras e São Paulo em outubro de 2023 foi, de acordo com especialistas e inteligência artificial, manipulada por ao menos cinco jogadores do São Paulo. Um total de sete jogadores mostraram desvios anormais em situações cruciais de gols, apesar de que apenas cinco foram julgados de terem ultrapassado limites que deixam claro e convincente a manipulação.

É preciso deixar claro que a prova não estabelece motivos, e também não sugere que nenhum clube foi responsável pela manipulação além dos jogadores identificados.

O relatório match-fix nível II que prova, após conclusão do match-fix nível III, manipulação da partida em Palmeiras x São Paulo foi enviado ao STJD no fim de 2023, mas o STJD teve uma decisão clara de não investigar mais a fundo. Nomes dos acusados são, e sempre deverão ser, redigidos e não mostrados a uma justiça desportiva.

Tamanhas provas devem ser apresentadas apenas para procuradores constitucionais e investigadores governamentais. Eu não tenho intenção de prejudicar os acusados antes de eles conseguirem se proteger”, encerra a nota. 

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