Romeno acusado de homicídio e incêndio em Balneário Camboriú é preso na Bolívia

Michael Luciano Borzas, de 20 anos, acusado de invadir a casa da família da ex-namorada, matar um homem e atear fogo no local em Balneário Camboriú, foi preso na noite de terça-feira (28) na Bolívia. A captura foi resultado de uma operação conjunta entre a Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), Cyber Gaeco, Polícia Federal, Polícia Civil e forças policiais da Argentina, Paraguai, Peru e Bolívia. Borzas era procurado desde o dia 20 de janeiro, quando foi flagrado por câmeras de segurança cometendo os crimes.

Prisão na Bolívia

A Polícia Federal informou que o romeno foi localizado na cidade de Copacabana, próxima à fronteira com o Peru. Ele portava um documento peruano falso e, ao ser abordado por policiais bolivianos, foi levado a um posto policial, onde acabou preso por falsidade ideológica. Posteriormente, foi identificado na lista de difusão vermelha da Interpol, o que confirmou sua busca internacional. Ainda não há uma data definida para sua extradição ao Brasil.

O crime em Balneário Camboriú

No dia 20 de janeiro, Borzas foi visto entrando em um condomínio de luxo em Balneário Camboriú. Ele seguiu até a residência da família da ex-namorada e, ao não encontrá-la, atirou e matou um funcionário da casa, ferindo gravemente a esposa da vítima, que também trabalhava no local. Em seguida, ele incendiou a residência e fugiu.

A investigação apontou que o crime foi motivado pelo término do relacionamento de oito meses entre Borzas e a ex-namorada, uma brasileira moradora de Balneário Camboriú. Eles haviam se conhecido pela internet, e o romeno veio morar com ela no Brasil. Entretanto, ao final da relação, ele passou a ameaçá-la e, no dia 7 de janeiro, tentou matá-la pela primeira vez.

No dia 19 de janeiro, um dia antes do homicídio e do incêndio, a Justiça decretou sua prisão preventiva. Com a fuga, a Interpol incluiu seu nome na lista de difusão vermelha, permitindo sua localização e detenção na Bolívia. Agora, ele aguarda os trâmites para ser extraditado e responder pelos crimes no Brasil.

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