Mãe diz que filho volta da escola com fome e faz apelo nas redes

Uma mãe britânica desabafou no Facebook sobre as refeições servidas às crianças da escola do seu filho. Em uma publicação, Kay Webb compartilhou fotos de porções de comida que considerou “minúsculas” e disse que isso pode estar atrelado à fome e à perda de peso de William, de 7 anos.

“Que desgr*ça é esta… chamam isso de almoço embalado na Escola Primária de Shotton, mas isso não é mais do que dar um pouco de lixo com sanduíche. Na minha opinião, um ‘sem-abrigo’ comeria melhor do que esta porcaria”, escreveu na legenda da publicação.

Kay contou ao portal The Mirror que descobriu o quão pouco seu filho William estava comendo quando sentou com ele durante o almoço. “Ele voltava para casa com fome todas as noites e perdeu muito peso. Estava oferecendo shakes de proteína para ele, mas ficava me perguntando o que tinha de errado.”

Foto colorida de uma comida Metrópoles
Refeições do filho de Kay

Ao olhar as refeições da escola, ela percebeu imediatamente o motivo de William ficar com fome. Segundo a britânica, seus outros filhos também se comportavam da mesma forma.

Para Kay, as porções precisam ser maiores, especialmente porque crianças de 4 anos recebem o mesmo que aquelas de 10 e 11 anos. “Para algumas crianças, essa pode ser a única refeição do dia, e não está sendo suficiente. Toda criança deve ter direito a uma refeição decente”, alertou.

Escola se pronuncia

Em uma publicação na página do Facebook da Escola Primária Shotton, a diretora Shaw agradeceu “à comunidade escolar solidária” por informá-los.

“Os almoços escolares são fornecidos por uma empresa externa, mas são monitorados pela autoridade local e, claro, pela escola. As fotos que muitos de vocês viram são de almoços escolares escolhidos por uma criança, não refeições que foram dadas.”

De acordo com a publicação, as crianças podem comer pão, salada ilimitada e duas porções de vegetais se desejarem, junto com sobremesas. Se os alunos recusam os alimentos, isso não é algo que a equipe contesta. “Qualquer alimento excedente é sempre oferecido às crianças”, finalizaram.

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