Para desafogar hospitais, Celina sugere nova UPA na área central do DF

A vice-governadora do Distrito Federal Celina Leão (PP) declarou, nesta terça-feira (4/2), que o GDF avalia a necessidade de construção de uma unidade de pronto-atendimento (UPA) na área central de Brasília, para desafogar os hospitais de urgência e emergência desta região. A declaração ocorreu após a reabertura dos trabalhos na Câmara Legislativa do DF (CLDF).

“Pode ser que a gente precise ampliar o número de UPAs. Há um pedido por parte da [Secretaria de] Saúde que a gente construa uma UPA na região central, que iria desafogar muito os hospitais de urgência e emergência como o Hospital de Base e o da Asa Norte (Hran), porque deixaria esses hospitais mais para especialidades. Se isso acontecer, aí sim [precisaríamos de] um crédito orçamentário para reajustar”, declarou a vice-governadora. “Mas isso é algo que vai vir no dia a dia mesmo, a partir dos créditos que chegam nessa casa”, concluiu.

Antes, Celina exaltou as entregas que o GDF fez em 2024. “Muito do que a gente precisava entregar na área da saúde, nós já entregamos o ano passado, que era garantir o orçamento para esses hospitais e UPAs que nós estamos fazendo. Esta Casa aprovou orçamento para que a gente pudesse construir três novos hospitais e oito novas UPAs”, ressaltou.

Pdot no primeiro semestre

Neste ano, a CLDF deve se debruçar sobre o Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot), instrumento da política territorial do DF que servirá de ponto de partida para a produção e gestão de agentes públicos e privados nas localidades urbanas, bem como no processo de expansão urbana e rural do território.

Perguntada sobre o tema, a vice-governadora Celina Leão afirmou que o Pdot poderá ser votado ainda no primeiro semestre de 2025. “Estão faltando alguns ajustes por parte da Secretaria, mas [o projeto] deve ser encaminhado nos próximos meses”, declarou.

“A Câmara tem seu ritmo próprio, não sou eu nem o governador Ibaneis que ditamos. O projeto vai tramitar nas comissões. Realmente solicitamos prioridade, mas respeitamos a autonomia do Poder Legislativo.”

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