CPUs Intel Panther Lake e Arrow Lake H estão a caminho de consoles portáteis

A AMD domina o mercado de consoles portáteis (handheld), equipando grande parte deles com suas APUs Ryzen mobile. Porém a Intel quer aumentar sua participação com as novas gerações Panther Lake e “Arrow Lake H” para dispositivos móveis. Em entrevista ao Laptopmag, Robert Hallock explica como será a próxima abordagem do Time Azul.

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O responsável pelo marketing técnico e produtos de IA da Intel disse que está trabalhando com os parceiros com “programas internos para dar a eles mais assistência no direcionamento desse perfil de desempenho porque, em relação ao que estão acostumados, [os computadores de mão] ainda são relativamente raros em termos de disponibilidade”.

“Muitos desenvolvedores de jogos tendem a se dedicar apenas ao que têm em suas mesas ou em seus laboratórios de controle de qualidade, e por isso [estamos] armando-os com mais dispositivos portáteis como protótipos. Dando a eles kits de desenvolvimento que levam ao Panther Lake”, adiciona.


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Intel pretende ofertar diferentes gerações para os consoles portáteis

Hallock afirma que a série Arrow Lake, codinome dos Intel Core Ultra 200 para desktop, ganhará uma versão mobile. Chamada de “Arrow Lake H”, os consoles portáteis terão novos chips com performance gráfica igual ao que Lunar Lake (Core Ultra 200 mobile) entrega, mas chegando até 30W.

Comparativo entre as séries Core Ultra 200 e AMD Ryzen AI 300 em notebooks (Imagem: Intel/Divulgação)

A oferta de diferentes gerações mobile para os handhelds dá escolha para as fabricantes na hora de equiparem seus produtos. “Não precisamos usar o mesmo design e continuar cortando-o cada vez mais”, afirma o executivo da Intel. Os processadores Panther Lake, sucessores dos Lunar Lake, não terão memória integrada, algo que a Intel se arrependeu de fazer antes.

“Isso também é muito bom para os fornecedores de dispositivos portáteis, pois agora eles podem personalizar a memória que colocam na plataforma. Mas temos outras tecnologias que podem compensar a remoção da memória no pacote, o que economiza energia”, afirma.

Na entrevista, Robert Hallock até chamada as fabricantes e desenvolvedores de jogos a procurarem a Intel para que eles trabalhem juntos na otimização desses novos processadores em dispositivos móveis.

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