Governo da Palestina pede ao mundo que “pare o crime de genocídio”

O Ministério das Relações Exteriores da Palestina pediu nesta terça-feira (18/3), em comunicado, que o mundo “pare o crime de genocídio” na Faixa de Gaza. O apelo foi feito depois que as Forças de Defesa de Israel realizaram uma série de ataques contra o território palestino, segundo relata a rede Al Jazeera.

Aviões de guerra atingiram locais em todo o território: da Cidade de Gaza, no norte, a Khan Younis, no sul. Pelo menos 330 pessoas foram relatadas mortas até agora, disse o Ministério da Saúde de Gaza. Centenas estão feridas.

Em uma declaração, a ministra das Relações Exteriores, Varsen Shaheen, afirmou  que “condena veementemente o ataque brutal em andamento ao nosso povo em Gaza”.

Shaheen disse que o bombardeio mostrou que Israel estava tentando “fugir de suas obrigações de acabar com a guerra de genocídio e deslocamento” enquanto buscava manter suas forças em Gaza.

Intervenção internacional

“O ministério afirma que soluções políticas são essenciais para alcançar a calma, parar a agressão e restaurar o horizonte político para resolver o conflito”, acrescentou a ministra, pedindo “intervenção internacional urgente para parar o crime de genocídio e o deslocamento do nosso povo em Gaza”.

O líder do Hamas, Ezzat al-Rishq, declarou que os novos ataques aéreos em Gaza são uma “sentença de morte” para os reféns israelenses restantes no setor.

Cerca de 59 reféns ainda estão presos em Gaza, mas acredita-se que menos da metade deles esteja viva.

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