Vilaça, um pernambucano raiz e um democrata conservador

Morreu no sábado (29), no Recife, aos 85 anos, o advogado, poeta, ex-presidente do Tribunal de Contas da União e membro da Academia Brasileira de Letras Marcos Vinicios Rodrigues Vilaça.

Em 1966 tornou-se chefe da Casa Civil do estado de Pernambuco, no governo de Paulo Guerra, e no início da década de 1970 foi responsável por secretarias na gestão de Eraldo Gueiros Leite.

Foi quando o conheci durante um debate na Associação de Imprensa de Pernambuco. Mais tarde, ele me disse que chamei sua atenção por causa de perguntas abusadas que lhe fiz.

Politicamente, sempre pensamos diferente sobre a realidade política e econômica do país, mas isso jamais impediu que nos tornássemos bons amigos.

Vilaça foi um pernambucano raiz. Transformou a casa dele, junto com Maria do Carmo, sua mulher, na embaixada de Pernambuco em Brasília nos anos 1980.

Ali nunca faltou acolhimento, um bom café, bolo de rolo, pastel de festa, ou bolo de noiva, alguns dos muitos doces que não podem faltar nas nossas rodas de conversas.

Vilaça era hospitaleiro, carinhoso, um homem culto, brilhante, um ótimo conselheiro. Apadrinhou meu casamento com Rebeca em 1985. Sentiremos muita falta dele.

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