ESA fecha parceria para missão que vai procurar vida em Marte

A Agência Espacial Europeia (ESA) continua trabalhando em sua missão Rosalind Franklin. Na terça-feira (9), a ESA anunciou progressos importantes no projeto, bem como um novo contrato com a startup Thales Alenia Space para construir elementos essenciais para a empreitada.

  • Exploração de Marte: que sondas, rovers e landers já foram enviados para lá?
  • Como o rover Rosalind Franklin vai buscar vida em Marte?

A missão Rosalind Franklin faz parte do programa ExoMars, e consiste em um rover que vai explorar a superfície do Planeta Vermelho e coletar amostras de lá. A Rússia iria fornecer o veículo para o lançamento da missão e instrumentos científicos, mas ficou de fora devido à invasão na Ucrânia. 

Com a nova parceria, o explorador robótico pode fazer descobertas sem precedentes da evolução de Marte e até da ocorrência (ou não) de vida lá. A empresa já havia sido selecionada pela ESA para criar um equipamento experimental para extrair oxigênio da Lua.


CT no Flipboard: você já pode assinar gratuitamente as revistas Canaltech no Flipboard do iOS e Android e acompanhar todas as notícias em seu agregador de notícias favorito.

“Este é um marco significativo em nossa exploração contínua de Marte”, disse Daniel Neuenschwander, diretor de Exploração Humana e Robótica na ESA. “Juntos, estamos empenhados em desvendar os segredos de Marte e, talvez, descobrir evidências de vida além da Terra”, acrescentou. 

O rover Rosalind Franklin vai perfurar a superfície de Marte para investigar a possibilidade de vida lá (Imagem: Reprodução/NASA/JPL-Caltech/MSSS)

Para isso, as equipes envolvidas no desenvolvimento do rover Rosalind Franklin vão encarar desafios tecnológicos e científicos.

Entre alguns deles, estão o desenvolvimento de materiais avançados para garantir que o rover vai estar protegido do calor durante a passagem pela atmosfera do planeta, bem como um software que permita navegação por lá. 

Busca por vida em Marte

Com lançamento previsto para 2028 a partir do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, a missão Rosalind Franklin vai contar com um rover equipado com instrumentos de última geração. 

Ele promete explorar a superfície marciana de forma autônoma e vai perfurar o solo do planeta a até dois metros de profundidade. A escolha não é sem motivo: o material a uma profundidade maior tem mais chances de conter biomarcadores, porque está melhor protegido da radiação e fotoquímica que ocorrem na superfície.

Esta missão leva o nome de Rosalind Franklin, bioquímica nascida em 1952. Ela foi a primeira a descobrir que o DNA tinha formato de hélice dupla — o que torna a nomenclatura mais adequada ainda, já que o rover vai procurar moléculas e compostos que possam revelar se houve vida em Marte.

Leia a matéria no Canaltech.

Trending no Canaltech:

  • ChatGPT fora do ar? IA da OpenAI tem problemas nesta quarta (10)
  • 7 alternativas ao ChatGPT gratuitas
  • Ghostbusters | Por que Rick Moranis não voltou para os novos filmes?
  • 30 sites e apps de IA grátis similares ao ChatGPT
  • PSG x Barcelona | Como assistir ao jogo das quartas de final da Champions?
  • 10 IAs para escrever textos para sites e redes sociais
Adicionar aos favoritos o Link permanente.