Investigadores apontam que mulher acionou tribunal do PCC por ciúmes

Os investigadores que participaram da apuração da morte de Felipe Batista de Carvalho, 19 anos, sequestrado e assassinado em abril de 2022, em Campo Grande (MS), concluíram que Thaynara Ribeiro Gomes (foto em destaque), 26, acionou o tribunal do crime do Primeiro Comando da Capital (PCC) não apenas porque o homem se envolveu com sua filha de 11 anos, mas porque se sentiu “enciumada e rejeitada.”

Condenada na última semana pela Justiça de Mato Grosso do Sul (MS) a seis anos de reclusão e 10 dias-multa por ter mantido o homem em cárcere privado e por envolvimento com organização criminosa, Thaynara armou para Felipe pouco tempo depois de descobrir que o homem estaria tendo um “relacionamento” com sua filha de 11 anos.

Testemunhas do crime e conhecidos de Thaynara, no entanto, informaram que a mulher demonstrava interesse em Felipe desde que ele chegou na cidade, mas que o homem, por sua vez, não correspondia às investidas da mulher.

No documento, os três investigadores que atuaram no caso escreveram: “Restou confirmado que a morte de Felipe foi motivada pelo fato ‘do mesmo’ ter se relacionado sexualmente com a menor de idade, mas que, na verdade, a mãe da menor só teria acionado os membros do PCC por estar com ciúmes de Felipe e por ter sido rejeitada por ele”.

Os profissionais ressaltaram que, mesmo com a informação de um possível estupro de vulnerável, Thaynara em nenhum momento procurou as autoridades responsáveis para apurar tal denúncia, tendo preferido procurar aletrnativa pararalela à justiça, pois sabia que o desfecho par uma denuncia desta gravidade, dentro dos preceitos estioulados pela facção, culminaria na morte de Felipe. “Ou seja, sabia o que estava fazendo quando tomou a decisão, agindo de forma premeditada.

Além de Thaynara, outros dois envolvidos no crime foram condenados em outubro de 2024. Bruno Henrique Soares Ortega e Maykon Leiva Monção foram julgados juntos e sentenciados por homicídio qualificado, cárcere privado e participação em organização criminosa.

 

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