Qual é a melhor forma de prever a altura final de uma criança?

É possível prever a altura final de uma criança com base na idade e no crescimento até certo ponto, mas a genética tem um grande papel nisso – Foto: Getty Images/ND

Muitos pais se perguntam qual será a altura de seus filhos quando crescerem. Mas, afinal, existe uma forma de prever a altura final de uma criança? O Dr. Jay Hoecker, da Mayo Clinic, explica que, embora não exista um método 100% preciso, algumas fórmulas populares podem ajudar a fazer estimativas.

O especialista do Departamento de Medicina Infantil e Adolescente ressalta que fatores como genética, alimentação e saúde influenciam o crescimento, e entender esses aspectos pode dar uma boa ideia do que esperar.

Fórmulas populares para prever a altura final

Uma fórmula popular para prever a altura adulta final é o Método da Altura dos Pais. Para usá-la, basta somar a altura da mãe e do pai, em centímetros. Se a criança for um menino, adicione 13 cm ao total; se for uma menina, subtraia 13 cm. Depois, divida o resultado por 2. Isso dará uma estimativa da altura que a criança pode atingir quando adulta, segundo o especialista.

O método de prever a altura final usando a altura dos pais é uma das fórmulas mais conhecidas e populares – Foto: Freepik/ND

Outra fórmula simples para estimar a altura adulta é baseada na idade. Para um menino, multiplica-se por 2 a altura que ele tiver aos 2 anos de idade. Para uma menina, multiplica-se por 2 a altura que ela tiver aos 18 meses (1 ano e meio).

Porém, Hoecker ressalta que essa é apenas uma estimativa geral e não considera todos os fatores que podem influenciar o crescimento de cada criança.

As fórmulas para prever a altura final são apenas estimativas, e o crescimento real pode ser influenciado por diversos fatores inesperados – Foto: Freepik/ND

“Lembre-se de que a altura de uma criança é amplamente controlada pela genética. Também é importante ter em mente que as crianças crescem em ritmos diferentes. Algumas crianças começam suas fases de crescimento precocemente, enquanto outras apresentam atraso constitucional no crescimento”, finaliza o especialista.

*Importante: este conteúdo não substitui avaliações profissionais com médicos ou outros especialistas nas áreas de saúde e bem-estar.