Banco Master divulga balanço de 2024 com lucro líquido de R$ 1 bilhão

O Banco Master divulgou, na noite desta terça-feira (1º/4), o balanço de 2024. Segundo a instituição financeira, o lucro líquido alcançado no ano foi de R$ 1,068 bilhão.

O balanço do Master informou que o patrimônio líquido da instituição atingiu a marca de R$ 4,74 bilhões, enquanto os ativos de crédito somaram R$ 40,31 bilhões no ano passado. O retorno sobre patrimônio (ROE) foi de 28,5%, o que é considerado um percentual alto.

A divulgação ocorre em meio à grande repercussão do anúncio da compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB).

O valor do lucro líquido alcançado pelo Master em 2024 é o dobro do registrado em 2023, de R$ 532 milhões. O patrimônio líquido do banco saiu de R$ 2,3 bilhões para R$ 4,7 bilhões.

Em nota divulgada pela instituição, o Master comemora os resultados. “O desempenho reflete a estratégia do banco de diversificação do portfólio e do fortalecimento de suas operações. O ano de 2024 foi marcado por crescimento sólido e sustentável. Expandimos nossa presença e aprimoramos a experiência do cliente, sempre com foco em inovação”, disse o CEO do Banco Master, Augusto Lima.

Segundo o presidente do Banco Master, Daniel Vorcaro, a instituição unificou as operações do Will Bank, Kovr e Credcesta em um novo endereço. “Essa iniciativa reforça nossa estratégia de eficiência operacional e integração dos negócios”, afirmou.

O resultado alcançado pelo Master resultou na elevação do rating nacional de longo prazo do banco pela Fitch Ratings, que passou de BBB (bra) para A- (bra). A agência atribui a melhora no ranking ao que reputa como aquisições bem-sucedidas e crescimento das receitas.

“O avanço registrado em 2024 reflete nosso compromisso com a excelência e a sustentabilidade do negócio. Seguimos investindo em tecnologia, governança e capital humano para garantir uma operação cada vez mais eficiente e alinhada às demandas do mercado”, disse Vorcaro.

Polêmicas

Desde o anúncio da operação de compra do Banco Master pelo BRB, na última sexta-feira (28/3), o mercado financeiro entrou em polvorosa. Diferentes agentes questionam pontos da transação estimada em R$ 2 bilhões.

A aquisição tornou-se objeto de reuniões da alta cúpula do Banco Central e de integrantes dos Poderes Executivo e Legislativo.

Como o BRB é um banco público, surgiram muitos questionamentos se esta operação é vantajosa para a instituição financeira do Distrito Federal. Na tarde desta terça-feira, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) abriu inquérito para avaliar as condições da negociação.

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