São Paulo — O presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, revelou em entrevista ao Metrópoles, neste domingo (6/4), durante o ato na Avenida Paulista, região central de São Paulo, na tarde deste domingo (6/4), que pede anistia aos envolvidos nos atos que resultaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro de 2023, como foi o encontro o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF), ocorrido em março passado.
Na ocasião, o político havia enviado ao Supremo um pedido para derrubar as medidas cautelares impostas a ele em denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), que está sob relatoria de Moraes, como: fim da proibição de contato com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), viagens para fora do Brasil e liberação de bens apreendidos durante investigações.
Valdemar disse que o encontro foi rápido e negou que tenha pedido ao ministro abrandamento das penas para os condenados, mas revelou que Moraes teria lhe antecipado a decisão sobre a devolução dos documentos. “Ele só falou que ‘tava’ dando anistia pra mim, que tava liberando os meus documentos. Conversou comigo um pouco, mas nada de política. Não entramos nesse assunto”, disse.
Veja a entrevista completa:
O político também pediu ao Supremo “mais paciência” ao analisar os processos sobre o 8 de janeiro, porque há um clamor popular pela anistia. “Esperamos que tenha mais paciência, que consiga acertar uma maneira da gente ajustar, pra gente não ver esse descontentamento, pra que a gente toque o país com mais calma, segurança. Então, nós esperamos que o Supremo tenha essa consideração também e nós esperamos que isso vai ter do nosso lado”, completou o presidente do PL.
Ele também defendeu o deputado federal Hugo Mota em sua postura na costura pela aprovação do Projeto de Lei da anistia. “O Hugo está como juiz.Ele ‘tá’ cumprindo a obrigação dele. Ele é a favor da anistia e vamos ver se ele ajuda nisso”, finalizou.