O Google fez a demissão em massa de centenas de funcionários nesta quinta-feira (10). Eles faziam parte da equipe que cuidava de produtos, como o sistema operacional Android, o Chrome e os celulares Pixel. O movimento faz parte de uma reestruturação interna.
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Segundo o portal The Information, os colaboradores faziam parte da divisão de Plataformas & Dispositivos, que contava com mais de 20 mil funcionários. Formada em abril de 2024 e liderada por Rick Osterloh, a equipe se formou após a fusão das áreas de Plataformas & Ecossistemas e Dispositivos & Serviços.
O número exato do corte, no entanto, não foi revelado.
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Um porta-voz do Google disse ao portal que, desde a fusão das divisões no ano passado, as operações estão focadas “em ser mais ágeis e operarem com mais efetividade, e isso inclui fazermos algumas reduções de empregos”.
Apesar da demissão em massa, o porta-voz reitera que a companhia continua a fazer contratações nos Estados Unidos e em outros países.
Em janeiro deste ano, a big tech havia oferecido um programa de demissões voluntárias, que, segundo o Google, também faziam parte do planejamento da divisão de Plataformas & Dispositivos após a fusão.
Desde 2023, a empresa da Califórnia tem demitido funcionários em larga escala. Naquele ano, cortaram 6%, algo em torno de 12 mil pessoas, de todo o pessoal, e estão com um número aproximado de 180 mil colaboradores ao redor do mundo desde então.
Procurado pelo Canaltech, o Google não se manifestou sobre o caso até o momento da publicação.
Qual o impacto das demissões?
Apesar de ser uma área de extrema importância para o Google, é improvável que os usuários de Android, do Chrome e de outros produtos que estão na alçada da divisão atingida sintam o impacto dos cortes.
Desde o fim da pandemia, diversas gigantes de tecnologia realizaram demissões em massa devido ao efeito da sobrecontratação durante o período pandêmico, por conta do maior tempo gasto online por usuários ao redor do globo.
Além disso, as instabilidades econômicas e geopolíticas em todo o mundo auxiliam no processo de desaceleração econômica e incerteza sobre o que acontecerá nos mercados.
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