O ator Rafael Cardoso concedeu uma entrevista ao Jornal dos Famosos, do canal LeoDias TV no YouTube, nesta sexta-feira (11/4), e comentou diversos assuntos relacionados à sua vida pessoal e profissional. Questionado sobre seus trabalhos na televisão, o artista respondeu sobre novelas das quais não gostou de participar ou que considerou um fracasso em sua carreira.
Inicialmente, Rafael afirmou que não se lembrava de nenhuma trama em que tenha atuado e considerado um fracasso. No entanto, a colunista Carla Bittencourt, que participava do bate-papo, mencionou a novela Sol Nascente, exibida pela Globo na faixa das 18h em 2016.
Detonou novela da Globo
Imediatamente, o ator reagiu confirmando que a obra escrita por Walther Negrão, Suzana Pires e Júlio Fischer ficou aquém das expectativas: “Novela fraquíssima, fraca!”, disse. Ao ser questionado se esse era o termo que melhor definia a trama exibida no fim da tarde, Cardoso foi ainda mais direto: “Putz, tô lembrando aqui… uma bosta!”.
Durante a entrevista, Rafael também relembrou novelas que, segundo ele, foram um sucesso, como Império e Lado a Lado. Ainda assim, foi irônico ao citar Sol Nascente como seu “único fracasso” na dramaturgia: “Só uma aí no meio dessas… tinha que ter uma merdinha no meio”, declarou, em tom bem-humorado.
Não assiste novelas
O ator também foi questionado sobre a onda de remakes que vem ganhando cada vez mais força na Globo. Ele revelou que não tem acompanhado as regravações e explicou que, por conta da rotina intensa de trabalho, não costuma assistir novelas — nem mesmo as que ele próprio participou.
Relembre a novela Sol Nascente
Exibida entre agosto de 2016 e março de 2017, Sol Nascente ocupou o horário das 18h na TV Globo e sucedeu o fenômeno Êta Mundo Bom!. A trama escrita por Walther Negrão, em parceria com Suzana Pires e Júlio Fischer, apresentou um cenário litorâneo fictício, com forte influência das culturas japonesa e italiana.
O enredo girava em torno de um triângulo amoroso vivido por Alice (Giovanna Antonelli), Mario (Bruno Gagliasso) e César (Rafael Cardoso), além de explorar temas como adoção, preconceito, corrupção e os laços familiares.
Alice havia sido criada por uma tradicional família japonesa, enquanto Mario, filho de italianos, alimentava há anos um amor silencioso por ela. Quando a protagonista voltou do Japão, ele finalmente resolveu se declarar, mas teve que lidar com a ameaça de César, que se aproximou dela com interesses ocultos. A relação entre os três personagens foi o eixo principal da novela, marcada por conflitos morais e dilemas emocionais.
Gravada em belas locações do Rio de Janeiro e do interior, Sol Nascente também chamou atenção pela fotografia e pelo apelo visual. Apesar da proposta multicultural e das paisagens deslumbrantes, a trama enfrentou críticas quanto ao ritmo e à falta de química entre alguns personagens, o que refletiu na recepção do público ao longo de sua exibição.