Os equatorianos vão às urnas no próximo domingo (13/4) para escolher os ocupantes dos cargos de presidente e vice-presidente pelos próximos quatro anos. A disputa no segundo turno está acirrada entre as duas chapas, uma à esquerda e outra à direita.
O representante da direita é o presidente Daniel Noboa Azín, da Acción Democrática Nacional (ADN), que é um empresário herdeiro no setor da produção de bananas e tem propostas baseadas no liberalismo econômico. Ele concorre com a esquerdista Luisa González Alcívar, pertencente à colizão que inclui as legendas Revolución Ciudadana (RC) e Renovación Total (Reti). Ela é herdeira política do ex-presidente Rafael Correa.
As últimas pesquisas de intenções de voto no país indicam que a diferença entre eles chega a ser de apenas 0,4%. Os levantamentos alternam quem fica em primeiro lugar, todos com margens muito apertadas.
Estão aptos a votar 13,76 milhões de eleitores. O primeiro turno, realizado em 9 de fevereiro deste ano, teve diferença de votos apertada entre os dois.
A eleição de domingo será a mais vigiada entre 19 já realizadas no país. O motivo são as falas que levantam dúvidas sobre a imparcialidade do sistema eleitoral. Há no país quase 500 observadores internacionais para acompanhar o pleito.
Segurança
Luisa utilizou as redes sociais para afirmar que se sente insegura, alegando que o presidente retirou os agentes que cuidavam da proteção da candidata. A reclamação tem como contexto um cenário de violência no país latino ligada ao narcotráfico.