Anistia: a estratégia do Planalto para retirar assinaturas da urgência

Ministros e auxiliares de Lula no Palácio do Planalto têm atuado, nos bastidores, para tentar barrar o avanço, no Congresso Nacional, do projeto da anistia os condenados pelo 8 de Janeiro.

Segundo auxiliares presidenciais, os ministros do governo foram orientados a procurar sobretudo deputados de seus estados para pedir que retirem as assinaturas do requerimento de urgência da proposta.

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Hugo Barreto/Metrópoles
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Bruno Spada/Câmara dos Deputados

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Marina Ramos/Câmara dos Deputados

A avaliação no Planalto é de que os ministros de Lula teriam muito mais influência sobre deputados de seus estados do que de seus partidos e, por isso, devem focar na estratégia regionalizada.

Em outra frente, o Planalto também tem buscado lideranças do Centrão cujos partidos têm ministérios no governo, para pedir que pressionem os deputados de suas legendas a retirarem suas assinaturas da urgência.

Sem efeito até agora

À frente da articulação pela anistia, o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, diz que a pressão do governo não teria surtido efeito. Segundo ele, as 265 assinaturas pela urgência seguem mantidas desde a sexta-feira (11/4).

Dessse total, como noticiou o Metrópoles, mais de 100 seriam de deputados de partidos que possuem cargos no governo Lula, o que incomodou o Planalto. A lista completa ainda não foi disponibilizada pelo líder do PL.

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