Dia do Café: Banco do Nordeste investe mais de R$ 300 milhões na atividade na Bahia em 2024

Nesta segunda-feira, 14, é comemorado o Dia Internacional do Café. Paixão nacional, ele está presente na mesa dos brasileiros diariamente. Quente ou frio, cada gole de café carrega uma história de identidade. Mas, além de ser uma iguaria nacional, o café também cumpre um papel importante ao impulsionar a economia baiana. Somente no ano de 2024, o Banco do Nordeste (BNB) investiu R$ 335 milhões na cadeia produtiva no estado, distribuídas em, aproximadamente, 3 mil operações. Na prática, o número representa um crescimento de 54% em relação ao ano anterior.

Em todo o país, esse aumento reflete a alta demanda na produção dos grãos cafeeiros do tipo conilon, que deve atingir 2,25 milhões de sacas neste ano, elevação de 13,6% quando comparada ao ano de 2024, de acordo com dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em valores totais, a safra de 2025 está estimada em 3,4 milhões, representando um crescimento significativo de 11,3% em relação à colheita anterior.
 

Já a expectativa para produção cafeeira do tipo arábica é equivalente a 1,16 milhão de sacas, com um aumento de 5,6% na produtividade média, alcançando mais de 20 unidades por hectare. Esses números refletem a adoção de técnicas e tecnologias avançadas de manejo e irrigação, fundamentais para elevar o rendimento nas produções.
 

Na Bahia, a região da Chapada Diamantina é um dos principais territórios na produção do café. Rodeada de elevações e morros, essa combinação é excelente para o plantio dos cafezais, cada vez mais frequentes na região pelas condições climáticas favoráveis. Dado esse cenário, o cafeicultor Antônio Rigno, cliente do Banco do Nordeste, visualizou uma oportunidade de investir na ampliação das suas produções de cafés especiais.
 

Esses tipos de grãos são conhecidos por possuir um valor agregado superior aos cafés tradicionais, pois exige cuidados especiais desde o desenvolvimento da planta até o momento da torra, que garante um sabor e aroma diferenciados, em razão da sua alta qualidade. Nesta atividade há mais de 40 anos, o produtor utiliza uma área total de 80 hectares que produzem, em média, 20 a 30 sacas de café por hectare na sua fazenda, situada no município de Piatã, cerca de 570 quilômetros de Salvador.
 

Exportados para países como Estados Unidos, Japão, Austrália e Coreia do Sul, a excelência na qualidade dos grãos ao longo dos anos possibilitou a conquista no Prêmio Cup of Excellence, na categoria de Melhor Café do Brasil, um dos concursos mais importantes e renomados do mundo na qualidade do café. “O café mudou a minha vida e da minha família. Hoje, somos referência no ramo de cafés especiais em todo o mundo, sendo a única família produtora a conquistar quatro vezes o prêmio no Cup of Excellence. A ajuda do Banco do Nordeste foi imprescindível para continuarmos investindo em qualidade e aprimorando nossa produção”, contou.
 

Sob essa ótica, o superintendente estadual do BNB na Bahia, Pedro Lima Neto, enfatizou a importância dos investimentos realizados pelo Banco do Nordeste na Região da Chapada Diamantina e em todo o estado. “No Dia Internacional do Café, celebramos essa paixão nacional, que movimenta a economia e transforma vidas. O Banco do Nordeste tem orgulho de impulsionar esse setor. De todo o valor destinado ao café no ano passado, R$ 18 milhões para a Chapada Diamantina. Esses investimentos reforçam nosso compromisso com o desenvolvimento econômico do estado e a geração de oportunidades para todos.”, destacou o executivo.

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