Assim como o Brasil, alguns países da América do Sul dispõem de um verdadeiro tesouro quando o assunto envolve frutas. No Peru, um alimento caracterizado como “ouro dos incas” tem ganhado notoriedade por funcionar como adoçante natural e ajudar no controle da glicose. Eis duas das propriedades da lúcuma.
Embora não seja possível encontrar “pés” de lúcuma no Brasil, dá para absorver os ativos e benefícios da fruta por meio do suplemento. Para saber melhor quais são os compostos presentes no alimento e as vantagens de consumi-lo, a coluna Claudia Meireles acionou a nutricionista Cibele Santos.
Com polpa de cor amarelada e sabor adocicado que lembra ao da batata-doce, a lúcuma pode ser encontrada também na Bolívia e no Equador. De acordo com a mestranda em nutrição, a fruta é rica em antioxidantes, fibras e vitaminas. “Ideal para fortalecer o sistema imunológico”, frisa.
A nutricionista destaca que consumir a lúcuma também promove a saúde digestiva. Ela lista que a fruta contém carotenoides, ferro, cálcio, fósforo e vitamina B3, também conhecida como niacina. “Uma explosão de nutrientes em cada mordida”, argumenta.

Cibele pondera que a fruta é “moderadamente calórica”. Ela explica sobre a troca de açúcar por lúcuma ser uma escolha mais saudável na dieta: “Com seu sabor doce e baixo índice glicêmico, a lúcuma já é usada como alternativa ao açúcar, e pode se consolidar como um adoçante natural no futuro”.
Quanto a não aumentar os níveis de glicose, a especialista salienta que a fruta tem alto teor de fibras e compostos capazes de retardar a absorção da substância: “A lúcuma não causa picos glicêmicos. Você pode desfrutá-la in natura ou como suplemento, em smoothies, receitas de sobremesas ou até como farinha.”
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