Celina Leão sobre teletrabalho no GDF: “Precisa medir produtividade”

A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), concedeu entrevista ao programa Conexão Metrópoles, na manhã desta terça-feira (15/4). Questionada sobre a regulamentação do teletrabalho no serviço público local, Celina afirmou que nada impede que GDF faça uma análise dos casos nos quais é possível trabalho remoto.

Em fevereiro, o Governo do Distrito Federal (GDF) recomendou que os órgãos e entidades da Administração Pública suspendessem o teletrabalho. A orientação ocorreu após a Casa Civil verificar o uso indevido em algumas unidades administrativas.

“Nós precisamos investir em ferramentas e em tecnologia, porque nós estamos falando de prestação de serviço, de recurso público, e isso precisa de ter efetividade e eficiência”, declarou Celina.

Segundo Celina, o GDF pode avaliar quais servidores devem atuar em regime de teletrabalho, desde que suas funções não exijam presença física. No entanto, ela ressalta que é necessário medir a produtividade desse modelo. Para isso, afirmou que a Secretaria de Economia tem investido em tecnologias de gestão para acompanhar o desempenho dos servidores.

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Saúde pública: “DF ganhou uma Aracaju em 10 anos”

Ao ser questionada sobre os obstáculos na saúde pública, Celina reconheceu que o setor é um dos maiores desafios da administração: “É um calcanhar de Aquiles para todo gestor”.

“Nós fomos o governo que mais contratou servidor público na área de saúde. Nós somos o governo que mais construiu UPA, que mais construiu também unidade básica de saúde”, afirmou. No entanto, destacou que a demanda é crescente: “Ao mesmo tempo que você constrói e amplia, o Distrito Federal ganhou uma Aracaju em 10 anos.”

Ela defendeu a necessidade de uma discussão nacional sobre o financiamento da saúde, principalmente para as unidades da Federação que atendem populações de outras regiões.

Como exemplo, citou o Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), cujo centro obstétrico foi interditado pela Defesa Civil em 23 de fevereiro, após o aparecimento de rachaduras na estrutura. O GDF teve de acionar um plano de contingência para absorver a demanda em outras unidades, inclusive privadas.

“A crise é tão grave na saúde pública do Brasil, e não é só daqui do DF, que para você ter noção, hoje não tem um hospital privado que quer me dar UTI de neonatal, porque eles estão lotados”, declarou Celina.

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