Israel realizou diversos bombardeios na Faixa de Gaza, que provocaram a morte de cerca de 40 pessoas nesta quinta-feira (17/4), incluindo crianças, a maioria em campos de deslocados, segundo a Defesa Civil local.
A destruição da grande maioria da infraestrutura residencial na cidade de Khan Younis forçou muitas famílias a viverem em tendas improvisadas e acampamentos ao ar livre sob árvores, áreas abertas e ruas. E, nessa quinta-feira (16/4), o exército israelense atacou um acampamento improvisado em Khan Younis, que havia sido designado como zona humanitária segura.
“Pelo menos 16 mortos, incluindo mulheres e crianças, e 23 feridos após um bombardeio direto de dois mísseis israelenses contra várias tendas que abrigavam famílias de deslocados, na área de Al Mawasi, em Khan Yunis”, no sul da Faixa, disse porta-voz da Defesa Civil, Mahmud Bassal.
Outro ataque atingiu uma escola administrada pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Outro lado
O exército israelense emitiu um comunicado afirmando ter atacado “um terrorista” do Hamas que estava em um complexo de comando e controle para planejar e executar atos contra Israel. Afirmou também que “muitas medidas” foram tomadas para minimizar as baixas civis.
Nesta manhã, as Forças de Defesa de Israel (IDF) e o Exército Islâmico (ISA) afirmaram ter atacado um centro de comando e controle na área de Jabalia, pois, segundo eles o centro “havia sido usado pelos terroristas para planejar e executar ataques terroristas contra civis israelenses e tropas das IDF”.
“A organização terrorista Hamas viola sistematicamente o direito internacional ao se apropriar de infraestrutura civil e ao explorar brutalmente a população civil como escudo humano para seus ataques terroristas. As IDF e o Exército Islâmico continuarão a operar contra o Hamas para proteger o Estado de Israel”, afirmou as IDF.