

O velório é aberto ao público e pessoas de todas as idades passaram pelo local para prestar homenagens – Foto: Larissa da Silva/NDTV Record
O corpo do bispo Dom Angélico, o primeiro da Diocese de Blumenau, que faleceu na terça-feira (15), aos 92 anos, chegou na Catedral São Paulo Apóstolo da cidade, na manhã desta quinta-feira (17), onde será o velório.
O religioso marcou a história da Igreja no Brasil, mas também ficou conhecido pelo legado de defesa dos direitos humanos durante a ditadura militar brasileira.
O velório é aberto ao público e pessoas de todas as idades passaram pelo local para prestar homenagens ao religioso, que marcou a história da Igreja no Brasil.
O sepultamento está previsto para ocorrer nesta quinta-feira na cripta da Catedral, após a Santa Missa de exéquias, marcada para às 14h.
“Que nossa presença seja expressão do carinho, da fé e do respeito por aquele que tanto serviu à Igreja com dedicação e simplicidade”, escreveu a Diocese de Blumenau.
Bispo Dom Angélico marcou a história da Igreja no Brasil
Dom Angélico marcou a história da Igreja no Brasil e ficou conhecido pelo legado de defesa dos direitos humanos durante a ditadura militar.
Ele nasceu em Saltinho, no interior de São Paulo, em 1933. Dom Angélico iniciou estudando filosofia no Seminário Central do Ipiranga, em São Paulo, e teologia no Seminário Maior Nossa Senhora da Conceição, no Rio Grande do Sul. Depois estudou jornalismo e foi nomeado sacerdote em 1959.
Dom Angélico foi padre da Igreja Católica em Ribeirão Preto, em São Paulo, entre 1959 e 1974 e bispo-auxiliar da Arquidiocese de São Paulo entre 1975 e 2000. Mais tarde, nos anos 2000, os caminhos do religioso o guiaram para Santa Catarina. Em 19 de abril daquele ano, ele foi nomeado como o primeiro bispo da Diocese de Blumenau.

Dom Angélico, 1º bispo da Diocese de Blumenau, morreu no final da tarde desta terça-feira (15), em São Paulo – Foto: Reprodução/ND
Ainda em Santa Catarina, ele foi presidente do regional Sul-4 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Ele morou em Blumenau até 2009 e em 18 de fevereiro teve a sua renúncia aceita por limite de idade. Depois disso, o bispo voltou para São Paulo.