Bateria do celular acabando muito rápido? Veja quais apps desinstalar

Por mais que vários celulares entreguem uma boa autonomia de bateria, muitos usuários — seja de Android ou iOS — ainda sofrem com descarga rápida. Mas nem sempre isso é problema do aparelho e, na verdade, os maiores vilões podem ser os aplicativos instalados no aparelho. 

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Isso acontece porque a maioria exige algumas permissões básicas para funcionar, mas outros abusam um pouco da “boa vontade” do usuário e pede acesso a vários recursos e sensores do smartphone. E é justamente isso que faz a bateria acabar mais rápido do que a média. 

Nesse texto, explicamos quais são os principais tipos de aplicativos “inimigos” da bateria para te ajudar a contornar esse problema. 


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1 – Aplicativos de mobilidade ou navegação 

Alguns dos principais detratores da bateria nos smartphones são os apps de mobilidade ou navegação. Aplicações como Uber, 99, Waze, Google Maps e Apple Maps são os mais citados entre os que mais consomem bateria. 

Aplicativos de mapas e mobilidade consomem bastante bateria (Imagem: Marcelo Salvatico/Canaltech)

E isso acontece por um motivo simples: eles usam sensores e componentes muito exigentes. Para mapas, por exemplo, eles deixam a tela acesa durante todo o tempo e muitas vezes com um brilho mais elevado. 

Além disso, todos esses apps citados têm acesso constante à localização, principalmente em tempo real. Dessa forma, é natural que eles consumam mais carga do telefone. 

Para corrigir isso sem precisar desinstalar os aplicativos, uma alternativa é revogar as permissões extras que eles pedem nas configurações do celular e ativar somente quando necessário. Para a localização, você pode ativar a opção “perguntar sempre”, no Android. 

2 – Redes sociais 

Os apps de redes sociais e mensageiros também são alguns dos principais “consumidores” de energia. E, entre eles, há alguns que se destacam entre os que mais comem bateria: o Facebook, Facebook Messenger e Instagram. 

No caso do Facebook, a justificativa está na quantidade de notificações que o app envia, além de rodar o tempo todo em segundo plano, em busca de mais “novidades” para alertar ao usuário, como aniversários, eventos nas proximidades, alertas de publicações de amigos, entre outros. 

O Instagram, por sua vez, consome bastante por conta do seu foco em reprodução de vídeo com os Reels. Ele usa bastante a tela em alta definição e também está sempre em segundo plano para alertar o usuário sobre novas marcações, seguidores e até usuários “aleatórios” que começaram uma transmissão ao vivo. 

Facebook e outras redes sociais também consomem muita energia (Imagem: Ricardo Syozi/Canaltech)

O uso da câmera nas redes sociais também consome bastante energia, então se você está sempre abastecendo seus Reels ou Stories, é natural que a bateria acabe mais rápido. 

Nas redes sociais, uma alternativa para consumir menos sem desinstalar é desativar as notificações ou pelo menos controlar — nas configurações da rede — quais eventos devem ser alertados. 

Uma alternativa mais drástica é desativar a execução em segundo plano, para que a rede só funcione quando o app estiver aberto. Isso, naturalmente, irá impedir que o aplicativo envie notificações quando estiver fechado, mas te salvará um bom tempo de bateria. 

3 – Aplicativos de acompanhamento físico 

Outro vilão da bateria nos celulares é o aplicativo de acompanhamento físico. O Fitbit, do Google, foi listado por alguns estudos como o app que consome mais energia, mas outros do mesmo tipo — como o Samsung Health ou Mi Fitness — também têm o mesmo comportamento. 

Isso porque eles usam a localização em tempo real o dia inteiro, para determinar a posição do usuário e gerar “mapas” de caminhadas, corridas, etc. Além disso, eles também usam sensores internos para determinar a quantidade de passos que o usuário dá até mesmo quando faz pequenas caminhadas — como de casa para o ponto de ônibus. 

Lista de permissões de apps de acompanhamento físico é bem extensa (Imagem: Bruno Bertonzin/Canaltech)

Se não puder desinstalá-los, uma alternativa é revogar todas as permissões e só ativá-las quando estiver em uso. E, se você usa um fitness tracker ou smartwatch, pode permitir os acessos apenas quando precisar sincronizar as informações do relógio com o celular, e depois desativar novamente. 

4 – Apps de streaming de filmes e séries 

Netflix, Prime Video, Disney Plus, Max, entre outros… Esses também são alguns dos apps que mais consomem energia no celular. A justificativa é óbvia: eles mantém a tela acesa por muito tempo — afinal, quem assiste só um episódio e já fica satisfeito? E quase sempre, a tela fica ligada em alta resolução, para reproduzir o conteúdo com boa qualidade.

Além da tela acesa, o celular também usa bastante o alto-falante e, em cenas de bastante ação ou explosão, há picos de brilho mais alto que também consomem um pouco mais da carga. Isso pode não fazer diferença em pouco tempo, mas se costuma assistir muito pelo celular, a “conta” fica ainda mais cara no fim do dia. 

No caso de apps de streaming, infelizmente, não há muito o que fazer a não ser desinstalar. Mas, se essa não for uma opção, você pode tentar assistir com brilho mais baixo e reduzir a qualidade de exibição da tela nos ajustes do seu celular, se ele permitir essa configuração. 

5 – Jogos com gráficos elevados 

Os jogos também são alguns dos principais “gastões” de bateria no celular. Principalmente títulos bem pesados, como Genshin Impact ou games de tiro em primeira pessoa (CoD, Free Fire, Fortnite, entre outros), esses apps exigem bastante do processador e da placa gráfica do chipset. 

Este é mais um tipo de app que é “inviável” desinstalar, principalmente se você for gamer. Mas há algumas medidas que podem ajudar a ter uma duração maior da bateria. Se não for muito exigente, você pode reduzir a qualidade gráfica ou a taxa de quadros do game. Você sofrerá com um pouco de perda de quadros, mas conseguirá jogar por mais tempo. 

6 – Aplicativos de videochamadas

Por fim, um tipo de app que não tem muito o que fazer, a não ser aceitar ou comprar um celular com bateria maior: aplicativos de videochamadas. Estes consomem muita energia por usar tanto a câmera e a tela, quanto as permissões do telefone. 

Se você usa o celular para participar de reuniões do trabalho ou quer se manter em contato com familiares e conversar por videochamada por longos períodos, não tem escapatória: a bateria vai durar menos. 

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