Superferiadão termina com cinco mortes por atropelamentos nas BRs de Santa Catarina

Blitz da PRF

Balanço de mortes por atropelamentos durante feriado de Páscoa incluem acidentes no Dia de Tiradentes – Foto: Divulgação/PRF

Entre quinta-feira (17) e segunda-feira (21), nove pessoas morreram nas rodovias federais que cortam Santa Catarina. Os dados fazem parte do balanço da Operação Semana Santa 2025, realizada pela PRF (Polícia Rodoviária Federal).

Durante os cinco dias de fiscalização, foram registrados 145 acidentes, com 164 pessoas feridas e nove mortes por atropelamentos, sendo cinco de pedestres e quatro acidentes envolvendo motociclistas.

Segundo PRF, mortes por atropelamentos tem relação com falta de integração entre cidades

Pela primeira vez, a operação da PRF durante o feriado da Páscoa foi estendida para cinco dias. A ampliação ocorreu porque o feriado de Tiradentes, celebrado na segunda-feira (21), coincidiu com o dia seguinte ao domingo de Páscoa, prolongando o período de tráfego intenso.

Nos dias de Operação, a fiscalização flagrou 147 motoristas dirigindo sob efeito de álcool, 255 ultrapassando em local proibido, 59 manuseando o celular e 3.604 transitando acima da velocidade máxima.

Blitz da PRF

Nove pessoas morreram nas rodovias federais nos últimos cinco dias – Foto: Divulgação/PRF

Irregularidades com cinto de segurança e cadeirinha também foram registradas. Pessoas flagradas sem o cinto de segurança foram 542 e 99 crianças estavam viajando sem cadeirinha.

Em nota, a PRF destacou que Santa Catarina possui poucas rodovias estaduais com função de integração, e muitas ligações municipais não absorvem o fluxo local de veículos. Essa situação contribui para o número elevado de acidentes e mortes em rodovias federais.

Policial da PRF atuando em Operação que registrou cinco mortes por atropelamentos

PRF relaciona mortes por atropelamentos com uso das BRs para integração de cidades – Foto: Divulgação/PRF

A PRF ainda alertou o crescimento de cidades às margens das rodovias transforma trechos pensados para longa distância em vias de uso urbano. “Isso evidencia a necessidade de investimentos em travessias seguras, passarelas e pontos de acesso planejados”, ponderou o comunicado.

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