Ex-BBB André Gabeh faz balanço do BBB 25: “Mais chato do século”

O BBB 25 foi alvo de muitas críticas, especialmente sobre o modelo atual de votação, as dinâmicas e a escolha do elenco. A edição, que também gerou polêmicas nas redes sociais, chega ao fim nesta terça-feira (22/4) e vai consagrar um novo campeão entre Guilherme, João Pedro e Renata.

Em entrevista ao Metrópoles, o escritor, ilustrador e finalista do BBB 1, André Gabeh, afirmou que a edição de 2025 do reality foi “chata” e fez críticas ao poder das torcidas na decisão dos Paredões.

Assista a entrevista completa abaixo:

Para ele, parece que todas as escolhas feitas para a edição tinham o intuito de entregar um programa desagradável. “Acho que ele tinha concorrer a algum prêmio de entretenimento mais chato do século, porque foi um programa que parece que foi feito para ser insuportável“, destacou na entrevista.

Outro ponto negativo para o ex-BBB foram as torcidas. Uma crítica comum do público é a maneira como é feita a votação e também o que chamam de “sequestro” dos votos por torcidas. Em 2025, quem conquistou esse apoio foi Renata, favorita a vencer a edição.

“Eu só sei que, em um certo momento, as pessoas tem que entender que o programa é de entretenimento. Mas falta terapia nas pessoas. Elas querem se ver na personagem branquinha, loirinha, elas querem se ver na fofinha que usa roupinha de bailarina e assim matam o entretenimento, matam diversão, matam o jogo, matam a convivência na casa e tiram as pessoas que fazem com que haja conflito”, pontuou André.

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BBB 25 - Renata

BBB 25 - Guilherme
BBB 25 - João Pedro
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Guilherme, João Pedro e Renata disputam a final do BBB 25

Globo/ Manoella Mello

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BBB 25 – Renata

Globo/ Manoella Mello

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BBB 25 – Guilherme

Globo/ Manoella Mello

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BBB 25 – João Pedro

Globo/ Manoella Mello

Para ele, outra decisão equivocada na temporada foi a escolha de começar o programa com duplas, porque “matou”, de certa forma, o convívio entre os participantes. “Cada dupla era uma final. Então as pessoas além de não jogarem fora das duplas, quando elas tentavam jogar fora, acabava com o jogo interno e o jogo ficava fraco. Ficou uma dinâmica presa”, frisou.

Por fim, André disse que acredita que talvez só exista uma mudança no programa quando as pessoas perceberem que são elas que fazem com que o programa aconteça. Além disso, ressaltou que é preciso fazer alterações na condução de temas sérios, como o racismo estrutural.

“Eles continuam insistindo nos erros, nessa coisa maçante e sufocante que é o racismo estrutural que existe no Big Brother. A gente pediu para comentar alguma coisa e não comentaram e não levantaram uma mínima responsabilidade social”, pontuou também.

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