Após ser chamado de “falso ator” e de “segunda categoria” pelo presidnete dos Estados Unidos Donald Trump, George Clooney afirmou que não se importa ser criticado pelo mandatário.
A declaração foi no programa 60 Minutes, no qual promovia a peça Good Night e Good Luck, baseado em seu filme de 2005.
No espetáculo, o ator interpreta o jornalista da CBS Edward R. Murrow, que ficou conhecido por confrontar o senador Joseph McCarthy durante a “caça” aos comunistas nos anos 1950. “Governos não gostam de liberdade de expressão”, disse George, no mesmo programa, em março, ao traçar paralelos entre a obra e a atual situação política do país.
A declaração fio o motivo de Trump chamar o artista de “ator de segunda categoria” e um “fracassado analista político”. A crítica também se estendeu ao programa no qual Clooney proferiu a opinião.
O 60 Minutes é processado pelo presidente em 10 bilhões de dólares. Trump alega que a CBS, emissora pela qual é transmitido o programa, tentou enganar os eleitores americanos exibindo duas versões editadas de uma entevista de Kamala Harris antes das eleições ocorridas em novembro do ano passado.
Nesta semana, o ator voltou ao mesmo programa e disse que não se importa com as críticas do político. “Meu trabalho não é agradar o presidnete dos Estados Unidos. Mu trabalho é tentar dizer a verdade quando posso e tenho oportunidade”, rebateu.
Essa não foi a única vez em que Donald Trump se irrita com declarações de George Clooney. Ano passado, em julho, o republicano usou a Truth Social, sua rede social, para criticar o astro de Hollywood: “Então, agora, o falso ator de cinema George Clooney, que nunca chegou perto de fazer um grande filme, está entrando na jogada”.
Trump pediu para que ele se afstasse da política. No Jimmy Kimmel Live!, o ator respondeu: “Eu me afasto de ele se afastar. Essa é uma troca que eu faria”.
