A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram na última quarta-feira (23/4) a Operação Sem Desconto, que apura um esquema de descontos ilegais em benefícios previdenciários de aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) revelado pelo Metrópoles. A fraude pode ter movimentado cerca de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, somando valores legais e indevidos.
O esquema envolve associações e sindicatos que estariam realizando descontos indevidos diretamente nos benefícios de segurados. Segundo as investigações, a prática teria começado em 2016, durante o governo de Michel Temer (MDB), ganhando força a partir de 2019, já na gestão de Jair Bolsonaro (PL). A situação se agravou a partir de 2022, com a publicação de uma instrução normativa que facilitou os descontos associativos.
Como consequência da operação, o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e outros cinco servidores foram afastados de seus cargos. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão, sequestro de bens e prisão temporária em 13 estados e no Distrito Federal.
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