São Paulo – O Ministério Público Eleitoral de São Paulo (MPE-SP) solicitou a cassação dos mandatos da vereadora Janaína Paschoal (PP) e de outros parlamentares eleitos pelo Partido Progressista (PP). A Promotoria alega fraude à cota de gênero nas eleições municipais de 2024.
A ação, movida pelo Solidariedade, pela Federação Brasil Esperança (formada por PT, PCdoB e PV) e pelo vereador Paulo Frange (MDB), acusa o partido de registrar candidaturas femininas fictícias para cumprir a exigência legal de 30% de mulheres na chapa.
Candidaturas suspeitas
O MPE-SP identificou que, das 13 mulheres lançadas pelo PP, pelo menos cinco não realizaram campanha, não arrecadaram recursos e tiveram votações insignificantes. Entre elas estão Alzira Cândida de Souza, Doraci Pereira Chaves, Eliene Siqueira Ribeiro, Gilmara Vanzo Cristão e Renata Del Bianco Raiser.
O caso de Renata Del Bianco, atriz e apresentadora com mais de 130 mil seguidores no Instagram, chamou atenção. Apesar da visibilidade, ela obteve apenas 121 votos e não apresentou movimentações de campanha.
LEIA TAMBÉM
Segundo o promotor eleitoral Cleber Rogério Masson, “tais candidatas sequer praticaram atos de campanha, o que levantou fortes indícios de que o partido fraudou a cota de gênero, lançando candidaturas fictícias, com o único propósito de burlar a lei”.
Defesa e reação
O PP afirmou estar confiante na improcedência da ação, destacando que as defesas apresentadas demonstram claramente a inexistência de irregularidades.
Janaína Paschoal criticou o pedido de cassação, questionando quem assumiria os lugares vagos e a representatividade resultante disso. Ela também defendeu as candidatas citadas, alegando que todas participaram de atos de campanha.
ESTAMOS NAS REDES
Siga no Bluesky – Siga-nos no X (antigo Twitter) – Siga-nos no Instagram – Curta no Facebook – Participe do Canal no WhatsApp
O post MPE-SP pede cassação de Janaína Paschoal por fraude eleitoral apareceu primeiro em Diário Carioca.