

Luiz Fux reagiu à espionagem ilegal da Abin – Foto: Nelson Jr/SCO/STF
O ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal), classificou como “bisbilhotagem ridícula”, nesta terça-feira (6), a espionagem ilegal da Abin (Agência Brasileira de Inteligência). Ele contou que foi envolvido na investigação depois que espalharam uma fake news usando o nome dele.
Segundo a Polícia Federal, alguns servidores da Abin faziam parte de um grupo criminoso que espionava autoridades públicas de forma ilegal. Eles também usavam os sistemas da agência para criar e divulgar notícias falsas.
Espionagem ilegal da Abin foi tema durante julgamento do 8/1
A fala do ministro sobre a espionagem ilegal da Abin aconteceu durante uma sessão do STF que está analisando uma denúncia feita pela PGR. A acusação é contra o chamado “núcleo 4”, que teria tentado dar um golpe de Estado depois das eleições de 2022. O julgamento está sendo feito pela Primeira Turma do STF.
Se houver necessidade, haverá uma sessão na quarta-feira (7). Segundo a PGR, foram feitas “operações estratégicas de desinformação” e os denunciados teriam divulgado notícias falsas sobre as eleições, além de orquestrar ataques virtuais a instituições e autoridades. As informações são do R7.
No núcleo 4 estão:
- Ailton Gonçalves Moraes Barros (major da reserva do Exército);
- Ângelo Martins Denicoli (major da reserva);
- Giancarlo Gomes Rodrigues (subtenente);
- Guilherme Marques de Almeida (tenente-coronel);
- Reginaldo Vieira de Abreu (coronel);
- Marcelo Araújo Bormevet (policial federal);
- Carlos Cesar Moretzsohn Rocha (presidente do Instituto Voto Legal).
Se a denúncia for aceita, os alvos viram réus. Nessa fase, o colegiado examina se a denúncia atende aos requisitos legais e avalia se a acusação apresentou elementos suficientes para a abertura de uma ação penal contra os acusados.