Mansão da erva no Lago Sul tinha “festa do haxixe” feita por advogado

Um advogado de Brasília, de 36 anos, foi alvo de uma operação deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) nas primeiras horas desta quinta-feira (8/5). O defensor é investigado por usar a mansão onde mora, no Lago Sul, para manter estufas equipadas com toda a estrutura necessária para cultivar maconha na modalidade indoor.

De acordo com as investigações da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), o morador também usava o casarão para realizar festas privadas, onde porções de haxixe — uma forma concentrada da substância — era consumida pelos convidados.

A investigação teve início após denúncias que apontavam a existência de uma plantação de maconha no local. A festa seria destinada à venda da planta, de sementes e muda. A partir das informações, os policiais identificaram o advogado como responsável pelo cultivo e pela produção ilegal de derivados da erva. Em consulta aos sistemas disponíveis, não foi identificada qualquer autorização judicial para manter a plantação.

Durante as investigações foi constatado que o advogado usava um perfil no Instagram para divulgar toda a estrutura construída para cultivar pés de maconha em larga escala, demonstrando técnicas de extração e apresentando variedades da maconha, o que configura também a promoção e incentivo ao uso e cultivo ilegal da substância.

Veja imagens do interior da mansão:

Haxixe nas redes

Durante as buscas na residência, a equipe policial identificou que o advogado mantinha, dentro de um cômodo, uma sofisticada estrutura de cultivo com climatização, iluminação artificial e controle automatizado.

No perfil nas redes sociais, o advogado postava vídeos e fotos da produção, totalmente artesanal, do haxixe.  A resina das plantas de cannabis, que contém altos níveis de THC, era a “vedete” das reuniões organizadas pelo advogado. Em outra imagens, o defensor mexe a mistura que depois era coada para se obter o haxixe.

A resina é obtida das flores e inflorescências da planta, geralmente por prensagem ou outros métodos de extração. O haxixe usados pelos usuários que frequentavam a mansão era fumado em cachimbos e misturado com tabaco, ou até mesmo ingerido em alimentos e bebidas.

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