Dragonfly: NASA confirma missão que vai estudar lua de Saturno

A NASA anunciou a confirmação da missão Dragonfly, que vai usar uma aeronave com hélices para estudar Titã, lua de Saturno. Com a decisão, a agência espacial pode seguir para a finalização do projeto, bem como a construção e testes da nave e dos instrumentos científicos.

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A Dragonfly foi confirmada após o anúncio do orçamento para o ano fiscal de 2025 nos Estados Unidos. Em um comunicado, a NASA explicou que o projeto vai custar US$ 3,35 bilhões — o dobro do proposto inicialmente — e tem lançamento estimado para julho de 2028. Antes, o lançamento estava previsto para 2027.

Em 2023, a Dragonfly foi aprovada em todos os critérios de uma análise preliminar do projeto. Só que, naquela época, foi solicitado que a missão fosse desenvolvida de acordo com um orçamento e cronograma que fossem proporcionais aos recursos disponíveis.


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A agência espacial atendeu ao pedido e apresentou uma nova proposta no fim de 2023, enquanto aguardava o anúncio do orçamento para o ano fiscal de 2025.

Representação da Dragonfly, aeronave que deve explorar a lua Titã na próxima década (Imagem: Reprodução/NASA/Johns Hopkins APL/Steve Gribben)

Neste período, os membros da missão foram autorizados a continuar o trabalho do projeto final e de fabricação para garantir que iriam cumprir o prazo. 

Missão Dragonfly

Com lançamento programado para 2028, a Dragonfly deve chegar a Titã em 2034. Ela vai sobrevoar lugares promissores por lá, procurando processos químicos prebióticos que ocorram tanto neste mundo quanto na Terra primordial, antes de a vida surgir por aqui.

Titã não foi a lua escolhida por acaso em meio às dezenas na órbita de Saturno. Além de abrigar um oceano, esta é a única lua no Sistema Solar coberta por atmosfera densa, a qual comporta ciclos de nuvens, chuvas e rios de metano.

Assim, os materiais orgânicos complexos presentes na superfície de Titã a tornam um ótimo destino para estudos das condições necessárias para a vida fora do nosso planeta. Ainda, a lua pode mostrar as interações químicas que aconteceram antes de a vida se desenvolver na Terra.

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