Em NY, enviado de Trump cutuca Lula por viagem e acordos com China

Nova York — Enviado especial do governo de Donald Trump para a América Latina, Maurício Claver-Carone criticou nesta quarta-feira (14/5), em Nova York, a aposta do governo Lula em acordos comerciais com a China.

Durante fórum promovido pelo jornal Valor Econômico, o auxiliar de Trump fez críticas, inclusive, ao fato de Lula ter ido a Pequim, a capital chinesa, enquanto empresários e investidores brasileiros estão em Nova York em busca de parcerias.

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Presidente Lula concede entrevista coletiva na China

Presidente Lula durante discurso em fórum na China
Presidente Lula em reunião com empresários chineses da Norinco
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Presidente Lula durante fala a jornalistas na China

Ricardo Stuckert / PR

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Presidente Lula concede entrevista coletiva na China

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Presidente Lula durante discurso em fórum na China

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Presidente Lula em reunião com empresários chineses da Norinco

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“Vi, nos últimos dois dias aqui em Nova York, literalmente, todo grande negócio, grande investidor, empreendedor do Brasil. E acho que isso é maravilhoso. Por que? Porque vocês que vão impulsionar a economia brasileira. (…) Infelizmente, coloco isso em contraste com o presidente do Brasil, que está na China e não no maior mercado de capital do Brasil, fomentando mais investimento dos EUA, seu maior investidor, de longe”, disse o enviado de Trump, em tradução feita pelo evento.

Mauricio também criticou os acordos entre Brasil e China assinados por Lula durante viagem oficial ao país. Segundo o representante de Trump, esses acordos são como “bolos mais caros” e que engordam mais.

Apesar das críticas, o americano disse que os empresários brasileiros são bem-vindos na Casa Branca. Ele destacou que as tarifas contra o Brasil não são ideológicas e contou que esteve com integrantes do governo Lula nesta semana.

Na noite da segunda-feira (12/5), o auxiliar de Trump participou de um jantar promovido pelo grupo Esfera, em Nova York, no qual dividiu o palco com Dario Durigan, atual número 2 de Fernando Haddad no Ministério da Fazenda.

O enviado de Trump também voltou a elencar três fatores que, para ele, afastam investimentos americanos do Brasil. São eles: câmbio, crime e corrupção. Maurício chegou a citar o PCC como uma “ameaça regional” e o crime de “colorindo branco”.

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