A transformação dos meios de pagamento vem avançando em ritmo acelerado. De Mumbai a São Paulo, de Nairobi a Pequim, consumidores e empresas estão cada vez mais conectados por soluções que oferecem agilidade, segurança e eficiência. Os pagamentos instantâneos evoluíram e se tornaram fundamentais no setor.
Sistemas como o Unified Payments Interface (UPI), que processou mais de 181 bilhões de transações em 2023 na Índia, e o Pix, que movimentou R$ 26,5 trilhões no Brasil em 2024, vêm transformando a maneira como o dinheiro circula, seja entre pessoas, empresas ou governos.
Estima-se que Alipay e WeChat Pay sejam responsáveis por mais de 90% dos pagamentos móveis chineses, demonstrando a tendência pelo uso de pagamentos digitais ao invés do dinheiro físico, no qual os pagamentos acontecem de forma integrada a aplicativos que fazem parte do dia a dia da população. O impacto social do M-Pesa na África, que levou à inclusão financeira milhões de pessoas em áreas sem acesso a bancos tradicionais, é outro exemplo, processando mais de 31 bilhões de transações anuais só no Quênia.
A América Latina desponta como a região com maior projeção de crescimento em pagamentos instantâneos, segundo a ACI Worldwide. O Pix abriu caminho para iniciativas como o Transferencias 3.0 na Argentina e o avanço de soluções digitais no México, Colômbia e Peru. Entre 2024 e 2026, mais de 35 milhões de latino-americanos estarão conectados à internet pela primeira vez, enquanto o número de fintechs cresceu 340% desde 2017. Esse cenário cria oportunidades para empresas que buscam não apenas vender, mas oferecer experiências de pagamento rápidas, seguras e adaptadas às preferências locais.
Se por um lado a agilidade é celebrada, por outro surgem desafios como o aumento de fraudes digitais, regulamentações mais rígidas e a necessidade de interoperabilidade entre sistemas. Sistemas ao redor do globo têm se preocupado em aprimorar sua infraestrutura de segurança.
A evolução não para: a Inteligência Artificial já é usada para detectar fraudes em tempo real, como no caso do Alipay, que tem reduzido as transações suspeitas. A Internet das Coisas (IoT) começa a habilitar pagamentos automáticos em carros conectados, dispositivos vestíveis e ambientes inteligentes. O avanço das moedas digitais de bancos centrais (CBDCs) e demais inovações do setor devem transformar ainda mais esse ecossistema, trazendo novas camadas de segurança e eficiência.
Nesse cenário, é importante contar com empresas que atuem com o formato que companhias como a Nuvei, por exemplo, possuem: sendo uma ponte entre organizações e as soluções de pagamento do mundo. Contar com empresas que funcionem como uma plataforma global que integra métodos locais e alternativos, como Pix, SPEI (México), PSE (Colômbia), carteiras digitais, QR codes e outros. Além de processar pagamentos, há a ajuda na otimização e conversão, visando simplificar operações em variados mercados, suporte a tendências como pagamentos instantâneos transfronteiriços, integrações com Open Finance, e soluções impulsionadas por IA. Hoje, o setor demanda parceiros estratégicos.
Como citado acima, observa-se que a revolução dos pagamentos instantâneos vem ganhando destaque em várias partes do globo, com os países investindo em velocidade, negócios e tecnologias seguras. E a tendência aponta que os países seguirão buscando soluções para lidar com os desafios que virão.
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