Os Estados Unidos devem começar a pensar em novas formas de lidar com ameaças espaciais, bem como criar uma linha direta de contato com a China para emergências espaciais. É o que apontaram as conclusões do relatório do Conselho de Relações Exteriores, que foi destacado durante o 40º Simpósio Espacial da Space Foundation, em abril.
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De forma resumida, o documento determina que, se os Estados Unidos querem se adaptar ao cenário atual espacial (que inclui os aspectos comerciais, tecnológicos e de segurança nacional), é preciso trabalhar com o setor como uma prioridade.
Nina Armagno, ex- tenente e general da Força Espacial norte-americana, atuou como co-presidente do relatório e observou que esta foi a primeira vez em que o Conselho abordou questões relacionadas ao espaço. Para ela, o documento é direcionado ao presidente Donald Trump como uma tentativa de que o novo governo declare os assuntos espaciais como prioridade nacional.
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Se o setor receber recursos, “então sabemos que o governo está ouvindo”. O relatório menciona também o programa espacial chinês, mostrando que o país veio para ficar. “Nossa política não pode ser ‘a China é malvada”, observou ela. “Queremos dar novo fôlego à discussão com o estabelecimento de uma linha direta”, disse Armagno durante o evento.
Segundo ela, já existe um recurso do tipo com a Rússia, ou seja, não seria impossível criar outro semelhante. “No caso de uma emergência ou algum erro de cálculo, podemos pegar o telefone e chegar à verdade”, acrescentou. “A China chegou no domínio espacial para ficar, então precisamos encontrar formas de trabalhar juntos em uma situação de emergência, no mínimo”, finalizou.
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