O GitHub Copilot recebeu um novo “agente de codificação” capaz de implementar tarefas complexas de forma autônoma. Anunciada no Microsoft Build nesta segunda-feira (19), a novidade promete otimizar o fluxo de trabalho dos desenvolvedores com inteligência artificial (IA).
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A novidade foca em atividades rotineiras e permite que desenvolvedores que utilizam o GitHub se concentrem em desafios mais complexos e criativos, segundo a Microsoft.
A principal atualização se encontra na capacidade do Copilot de assumir uma issue (ferramenta para reportar e discutir problemas) do GitHub e, a partir do do GitHub Actions, criar um ambiente de desenvolvimento seguro em segundo plano.
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Para que o agente opere, é preciso atribuir uma issue do Github ao Copilot. Dessa forma, o agente inicia um ambiente de desenvolvimento secundário em que o desenvolvedor consegue acompanhar cada etapa por meio dos registros de atividades.
No desenvolvimeto de tarefas, o agente registra uma proposta de integração ao código principal (pull request) em rascunho antes que as modificações sejam aprovadas e integradas ao código principal.
De acordo com a empresa, o agente se destaca em tarefas de complexidade baixa a média em bases de código bem estruturadas. Isso inclui desde a adição de novas funcionalidades e correção de bugs até a expansão de testes, reestruturação de código e melhoria da documentação.
Essa autonomia não compromete a segurança, garante o GitHub. As políticas de proteção existentes para as ramificações no código principal permanecem ativas, e as propostas de integração geradas pelo agente exigem aprovação humana antes da execução de qualquer ação no código.
O agente está disponível para todos os clientes Copilot Enterprise e Copilot Pro+.
Como funciona o novo agente?
Para acionar o agente, basta atribuir um ou mais issues do GitHub ao Copilot, seja pela interface web, aplicativo para celulares e tablets ou linha de comando. O agente responde com um emoji de “olhos” e inicia o trabalho em segundo plano.
Em seguida, um repositório é clonado, o ambiente é configurado e a base de código é analisada e impulsionada pela busca de código do GitHub. Depois, as alterações são enviadas para um pull request em rascunho, com atualizações na descrição para manter o desenvolvedor informado.
Além disso, por meio dos modelos de visão da plataforma, o agente pode analisar imagens incluídas nas issues, como capturas de tela de bugs ou mockups de novas funcionalidades.
Após a conclusão da tarefa, o Copilot marca o desenvolvedor para revisão, que pode solicitar alterações por meio de comentários. O agente processa esses comentários automaticamente e propõe novas alterações no código.
Expansão para mais editores
Além do novo agente, o GitHub também anunciou que o “modo agente” do Copilot, que permite interações mais profundas e contextuais, estará chegando em breve para mais editores em breve.
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