Conheça a história de Silveira, cão “mascote” de universidade no RS

Em universidades federais, tem sido comum a presença de gatos e cães vira-latas que são alimentados e ficam sob a tutela da comunidade local. Nos últimos dias, um deles ganhou atenção especial nas redes sociais: o cachorro idoso Silveira, que mora na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul.

A repercussão em redes como o X (antigo Twitter), Instagram e TikTok fez o pet ganhar fãs por todo o Brasil, e o “doguinho” até chegou a ficar no trending topics por alguns dias. Embora só agora tenha fama em território nacional, Silveira já ocupava lugar de destaque na UFSM, sendo conhecido pela alcunha de “Pró-reitor de Assuntos Caninos”.

Segundo informações do site oficial da universidade, ele chegou ao campus quando ainda era um filhote, e continuou lá durante toda vida. Durante a pandemia, o pet, agora com 10 anos, chegou a viver em uma casinha ao lado do antigo pronto-socorro do Hospital Universitário de Santa Maria.

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As fotos de Silveira já virou meme nas redes sociais

O pet possui um lugar especial para deitar na biblioteca, se irritando se alguém estiver nele
Os alunos dizem que o pet é ativist
Silveira acompanhou toda a manifestação junto aos estudantes
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Os discentes sempre fotografam o pet deitado, muitas vezes com a barriga pra cima

@silveirapodrao/Instagraam/Reprodução

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As fotos de Silveira já virou meme nas redes sociais

@silveirapodrao/Instagraam/Reprodução

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O pet possui um lugar especial para deitar na biblioteca, se irritando se alguém estiver nele

@silveirapodrao/Instagraam/Reprodução

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Os alunos dizem que o pet é ativist

@silveirapodrao/Instagraam/Reprodução

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Silveira acompanhou toda a manifestação junto aos estudantes

@silveirapodrao/Instagraam/Reprodução

“Com o retorno presencial, no entanto, ele voltou a circular pelos prédios e áreas de convivência, especialmente a região do Restaurante Universitário, onde conquistou uma nova cama comprada pelos voluntários”, descrevem no site.

Silveira é tão presente na vida acadêmica que já foi “pego no flagra” participando de manifestações na faculdade. “Ele seguiu o tempo todo. Latiu pros guardas da reitoria, e latia no ritmo da música”, contou a estudante Laura Rossi, em publicação no X.

Embora tenha liberdade para circular pelo campus, o pet não vive na comunidade sem um acompanhamento veterinário adequado. Ele é cuidado pelo projeto Zelo da UFSM, e atendido regularmente no Hospital Veterinário Universitário (HVU), passando por check-ups periódicos. Porém, como já está com idade avançada, os protetores consideram achar um lar definitivo para Silveira.

Além disso, ele não recebe lanches nem outros alimentos, apenas a ração premium custeada por doações, comumente feita por pessoas que conhecem o pet e contribuem para a sua saúde bem-estar.

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