Em uma situação inusitada ocorrida em janeiro, uma mulher levou uma boneca reborn à Unidade Básica de Saúde (UBS) de Itajaí, no Litoral Norte de Santa Catarina, e pediu que os profissionais realizassem uma simulação de vacinação no brinquedo hiper-realista. A boneca, que é uma réplica de bebê extremamente detalhada, foi levada pela mãe com o intuito de filmar o momento e compartilhar nas redes sociais.
Quando a mulher chegou à UBS acompanhada da filha de 4 anos, inicialmente, foi solicitado que apresentasse a carteira de vacinação da criança. No entanto, ao explicar que não queria vacinar sua filha, ela solicitou que fosse feita a simulação na boneca reborn, o que gerou surpresa nos profissionais da unidade.
A equipe da UBS explicou à mulher que não poderia realizar a simulação, pois os materiais de vacina não devem ser desperdiçados e devem ser usados exclusivamente para seres humanos. A mulher, então, teria respondido de maneira exaltada, dizendo: “Que que tem? É só abrir uma seringa, só abrir uma agulha e fingir que deu”.
A situação, que envolveu a negativa dos profissionais, fez com que a mulher deixasse a UBS visivelmente irritada, sem a simulação solicitada. O caso foi confirmado pela prefeitura de Itajaí nesta quarta-feira (21), gerando repercussão e discussões sobre as práticas envolvendo as bonecas reborn.
Essas bonecas, que imitam bebês reais com detalhes minuciosos, se tornaram populares nas redes sociais e entre algumas famílias que criam um vínculo com elas. O valor de cada boneca reborn pode ultrapassar os R$ 3 mil, o que torna o brinquedo uma espécie de item colecionável e desejado por muitas pessoas.
Além disso, a situação trouxe à tona a curiosidade sobre o impacto dessas bonecas no cotidiano e como elas se tornaram um ponto de referência para algumas pessoas em busca de uma experiência mais realista no trato com brinquedos.
A identidade da mulher envolvida no incidente não foi revelada pela prefeitura de Itajaí.