Deputado do PSol declara apoio a Leila e presidente reage: “Atropelo”

O deputado distrital Max Maciel (PSol-DF) declarou apoio à pré-candidatura de Leila Barros (PDT) para reeleição no Senado, mas ainda há discordância dentro do PSol sobre essa questão. Logo após a publicação do parlamentar, a presidente do diretório regional do PSol no DF, Giulia Tadini, foi a público dizer que não terá a voz “silenciada” e afirmar que a sigla “ainda não definiu sua política de alianças para 2026 nas disputas ao governo e ao Senado”.

“A única pré-candidatura que conta hoje com convergência de apoio do partido é a da deputada Erika Kokay ao Senado, por sua trajetória de luta e compromisso com as pautas de esquerda”, declarou. Nas eleições do ano que vem, duas vagas do DF no Senado serão preenchidas.

Segundo Giulia, foi apresentada ao partido a pré-candidatura de Dani Sanchez ao Senado, “mulher negra, LGBT e periférica, que merece todo o respeito”. “Não é correto invisibilizá-la”, defendeu. “Esse debate será feito com seriedade e democracia interna”, declarou.

Max Maciel encontrou-se com Leila e outros políticos, como os ex-deputados Maninha e Toninho do PSol, nessa terça-feira (20/5). A assessoria do parlamentar divulgou uma nota segundo a qual “lideranças do PSol-DF apoiam Leila Barros e Erika Kokay para o Senado”.

“Não podemos deixar o DF nas mãos da extrema direita. Eles têm projeto e estão organizados, fazem congressos, articulam com igrejas, associações patronais e sindicatos. A esquerda precisa estar atenta e em movimento”, disse Max Maciel.

Em seguida, a presidente do PSol-DF declarou que o partido “segue firme no combate à extrema direita de forma programática, sem vacilo, mas isso não significa abrir mão de princípios e atropelar as instâncias”. “Reuniões, cafés e conversas informais são parte da política, mas não equivalem a apoios oficiais. O PSol tem método, tem direção e tem militância”, enfatizou.

Outro deputado distrital do PSol-DF, Fábio Felix reforçou não haver, ainda, posicionamento do partido em relação ao candidato para a segunda vaga ao Senado, em 2026.

“Eu gosto muito do nome da companheira Dani Sanchez. Temos que pensar também na renovação. Vou seguir o cronograma de debate com foco em derrotar a extrema direita e apresentar o Psol como alternativa”, afirmou Fábio.

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