O presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (à direita na foto), afirmou que o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (esquerda), pode ser candidato ao governo do Estado caso o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) saia candidato à presidência da República em 2026.
Derrite oficializou sua saída do PL e filiação ao PP em evento na noite desta quinta-feira (22/5) em um espaço de eventos na Vila Olímpia, bairro nobre de São Paulo. Além de Nogueira, a cerimônia contou com a presença de Tarcísio; do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto; do presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), André do Prado (PL); do deputado federal e presidente estadual do PP em São Paulo, Maurício Neves; além de diversas autoridades.
“Vamos defender legitimamente o nome do Derrite”, disse Ciro Nogueira durante conversa com jornalistas no evento. O senador, no entanto, afirmou que isso dependeria de uma construção conjunta com os outros partidos que integram o grupo político que se formou em torno de Tarcísio.
A fala do senador contrasta com declaração dada pelo próprio Derrite no início da semana, quando afirmou que não é candidato ao governo paulista em 2026.
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Caso Tarcísio seja candidato à reeleição ao Palácio dos Bandeirantes, Derrite será candidato ao Senado, de acordo com lideranças do PP.
Em relação à disputa pela presidente da República, Nogueira disse que o PP vai “insistir até o fim” com a candidatura de Jair Bolsonaro (PL), mas que qualquer candidato apoiado pelo ex-presidente seria competitivo.
“Vamos insistir até o fim com a candidatura do Bolsonaro. Se isso não ocorrer, a dona Michelle [Bolsonaro, ex-primeira-dama] ganharia bem a eleição do Lula. Tarcísio ganharia fácil, acho que os filhos estão muito fortes. Qualquer nome apoiado pelo Bolsonaro é muito competitivo. A dona Michelle não tenho nem dúvidas que ganharia essa eleição com muita facilidade”, disse o cacique.
Sobre o retorno de Derrite ao PP, partido ao qual foi filiado entre 2018 e 2022, Ciro Nogueira afirmou que o secretário da Segurança Pública de São Paulo “nunca saiu das nossas fileiras”. “Foi uma saída consensual, mas nós tínhamos certeza do seu retorno. Agradeço muito ao presidente Valdemar, por esse respeito ao Progressistas”, disse.
