Pará impulsiona bioeconomia e transforma a floresta em ativo estratégico

O Pará está posicionando a bioeconomia como eixo estruturante de um novo modelo de desenvolvimento. Com políticas públicas, investimentos robustos e articulação entre ciência, tradição e empreendedorismo, o estado lidera uma transição concreta rumo a uma economia de baixo carbono, inclusiva e ancorada nos ativos da floresta. Mais do que um conceito, a bioeconomia paraense já movimenta cadeias produtivas, atrai investimentos e cria oportunidades reais de transformação social, ambiental e econômica.

“O nosso desafio não é apenas proteger a floresta, mas integrá-la à economia com responsabilidade, agregando valor ao conhecimento de quem vive nela. A bioeconomia é a chave para isso. É a resposta estratégica do Pará à crise climática e à desigualdade social”.

Governador Helder Barbalho

Um ecossistema de oportunidades que nasce da floresta

A bioeconomia no Pará não se restringe a produtos naturais ou ao extrativismo tradicional. Ela se estrutura como uma rede de pesquisa científica, inovação tecnológica, empreendedorismo local, valorização cultural e produção com identidade amazônica.

Cadeias como as do açaí, cacau, castanha, óleos essenciais, fibras vegetais e fitoterápicos ganham escala com rastreabilidade, agregação de valor e acesso a mercados sustentáveis.

Em 2024, o estado registrou mais de R$ 18,8 milhões em crédito facilitado para pequenos empreendimentos bioeconômicos, alcançando 72 municípios, com prioridade para mulheres, indígenas e quilombolas.

“Estamos fortalecendo o protagonismo de quem sempre cuidou da floresta, para que agora também se beneficie dela. Isso é bioeconomia com justiça social”, ressalta a vice-governadora Hana Ghassan.

bioeconomia belém

PlanBio estrutura a política pública da bioeconomia

A consolidação desse modelo ganhou impulso com a criação do Plano Estadual de Bioeconomia do Pará (PlanBio), política pioneira no Brasil, lançada em 2022. O plano reúne 122 ações estratégicas executadas por 18 secretarias, com mais de R$ 77 milhões investidos em projetos de pesquisa, formação técnica, apoio a startups e fomento a negócios sustentáveis. Em apenas dois anos, o PlanBio já impactou diretamente mais de 300 mil pessoas.

“O PlanBio é uma engrenagem de fortalecimento da bioeconomia. Ele articula ciência, educação, mercado e comunidades para criar as condições de um modelo econômico de fato sustentável”, explica o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Raul Protázio.

Entre os resultados, destacam-se:

  • Mais de 7 mil pessoas qualificadas em cursos técnicos e ensino superior com foco em bioeconomia;
  •  73 projetos científicos atendidos com R$ 13,7 milhões em pesquisa aplicada;
  • Apoio a mais 275 empreendimentos, incluindo startups de base florestal.

Parque de Bioeconomia será vitrine de inovação amazônica

Como um dos marcos físicos desse avanço, o governo do Pará está construindo o Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, em Belém. Com entrega prevista para outubro e 75% das obras concluídas, o espaço de 6 mil m² reunirá laboratório plenamente equipado, incubadora de start ups, coworking, balcão único de serviços, escolas de saberes tradicionais, centro de gastronomia social, showroom de produtos da floresta e hubs de aceleração para mais de 200 startups.

“O parque representa a conexão entre a floresta viva, o saber tradicional e a ciência de ponta. Ele materializa o compromisso do Pará com uma bioeconomia moderna, inclusiva e com identidade amazônica”, destaca Protázio.

“A floresta pode ser a solução. E o Pará está mostrando que é possível crescer sem destruir, gerar riqueza com inclusão e liderar com responsabilidade. Estamos construindo um novo paradigma econômico a partir da Amazônia”, conclui Helder Barbalho.

Governo do Pará
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