O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Gilberto Waller Jr., disse nesta terça-feira (27/5) que teve 68 mil respostas, via aplicativo Meu INSS, de entidades acusadas de fazer descontos indevidos na folha de pagamentos de aposentados e pensionistas. O esquema foi revelado pelo Metrópoles e embasou uma operação da Polícia Federal (PF) em abril de 2025.
“Dos 68 mil casos em que houve a contestação, 43.526 informaram que já fizeram a restituição por outra forma que não pelo aplicativo Meu INSS”, disse Waller. Segundo ele, a restituição fora do aplicativo pode ter sido feita pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) ou por cobrança judicial.
A informação inédita foi dada por Waller Jr. em reunião do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), realizada na tarde desta terça, em Brasília.
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Gilberto Walller Jr, do INSS
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Segundo o balanço mais recente de consulta dos descontos de entidades associativas na folha de aposentados e pensionistas, divulgado às 17h dessa segunda-feira (26/5), 2.155.363 beneficiários não autorizaram o desconto e solicitaram o reembolso.
Waller Jr. garantiu que até o fim de 2025 todas as vítimas serão ressarcidas. “Com certeza até 31 de dezembro todo mundo que foi lesado será ressarcido”.
Na pauta da reunião do Conselho Nacional de Previdência desta terça, além dos descontos associativos, há três outros itens em pauta:
- Crédito consignado – Últimas medidas adotadas pelo INSS e Dataprev;
- Vale+ INSS – Últimas decisões sobre a suspensão das operações; e
- Fila do INSS e da perícia médica.